Na última quinta-feira (22), o presidente
eleito Jair Bolsonaro anunciou pelo Twitter o nome do professor, filósofo e
teólogo Ricardo Velez Rodriguez como ministro da educação de seu governo.
Rodriguez é nascido na Colômbia, mas se naturalizou brasileiro em 1997 e lançou
mais de 30 obras ao longo de sua carreira.
Atualmente, ele é professor emérito
da Escola de Comando do Estado Maior do Exército.
“Gostaria de comunicar a
todos a indicação de Ricardo Velez Rodriguez, Filósofo autor de mais de 30
obras, atualmente Professor Emérito da Escola de Comando e estado Maior do
Exército, para o cargo de Ministro da Educação”, postou Bolsonaro.
O novo
ministro é formado em filosofia pela Universidade Pontifícia Javeriana e em
teologia pelo Seminario Conciliar de Bogotá, além de mestre em filosofia pela
PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), na área de
pensamento brasileiro e doutor em pensamento luso-brasileiro pela Universidade
Gama Filho. Indicação para o MEC Antes de ter seu nome confirmado por
Bolsonaro, Rodriguez comentou com um texto em um blog, no dia 7 de novembro, a
indicação de seu nome pelo filósofo Olavo de Carvalho para o Ministério da
Educação.
“Amigos, escrevo como docente que, através das vozes de algumas
pessoas ligadas à educação e à cultura (dentre as quais se destaca o professor
e amigo Olavo de Carvalho), fui indicado para a possível escolha, pelo Senhor
Presidente eleito Jair Bolsonaro, como ministro da Educação”, publicou.
“Aceitei a indicação movido unicamente por um motivo: tornar realidade, no
terreno do MEC, a proposta de governo externada pelo candidato Jair Bolsonaro,
de ‘Mais Brasil, menos Brasília”.
Contra a doutrinação ideológica Autor de
livros que condenam a doutrinação de esquerda, Rodriguez faz coro com Bolsonaro
também como crítico da ideologia de gênero.
Segundo ele, a esquerda tenta
ensinar com a ideologia de gênero, a “dialética do ‘nós contra eles” e a
“reescrita” da história.
“[A ideologia é] destinada a desmontar os valores
tradicionais da nossa sociedade, no que tange à preservação da vida, da
família, da religião, da cidadania, em soma, do patriotismo”, publicou.
No
Facebook, ele também escreveu em novembro que é preciso “em primeiro lugar”,
“limpar todo o entulho marxista que tomou conta das propostas” dentro do MEC.
Entre as obras de Rodriguez, estão livros como:
►“A Grande Mentira.
►Lula e o
Patrimonialismo Petista” (2015);
►“Da guerra à pacificação: a escolha
colombiana” (2010); ►“Estado, cultura y sociedad en la América Latina” (2010); ►“Patrimonialismo e a realidade latino-americana” (2006).
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