23/01/2023
O teto de dívidas dos Estados Unidos pode ser atingido essa semana, trazendo danos irreparáveis para a economia americana e mundial. Entenda!
Se você começou o ano endividado, fique tranquilo: você não está sozinho nessa. De acordo com um estudo realizado pelo Institute of International Finance (IIF), cerca de 300 trilhões de dólares estão sendo devidos em todo o mundo, seja por famílias, corporações e até mesmo governos.
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Esse número representa cerca de 349% do produto interno bruto global, sendo equivalente a 37,5 mil dólares em dívidas para cada pessoa do mundo.
Dessa forma, a alavancagem mundial é muito maior do que a estabelecida antes da crise financeira global, tendo sua relação entre dívida pública/PIB disparada para 102% em 2022.
Ademais, “o aumento das taxas de juros e a desaceleração das economias estão tornando o fardo da dívida mais pesado”, afirmam especialistas da S&P Global Ratings.
Com isso, as taxas cobradas pelo Banco Central Europeu e os fundos do Banco Central dos Estados Unidos aumentaram, significando um gasto extra de 3 trilhões de dólares somente com o pagamento de juros.
O que o aumento das dívidas significa?
O aumento das taxas de juros já estão prejudicando os governos e as empresas que possuem uma baixa classificação de crédito.
Além disso, as famílias de baixa renda também são impactadas devido o crescimento dos juros dos cartões de crédito, hipotecas e dívidas de automóveis.
Caso o acúmulo de dividas continue e os bancos permaneçam elevando seus juros cobrados, as chances de uma possível recessão também aumentam.
Ou seja, quando a dívida do governo fica maior, os empréstimos para as empresas também ficam mais caros.
Desse modo, as empresas nos EUA estão sofrendo um efeito cascata com o aumento das taxas de juros.
Com isso, é preciso aumentar seus preços ou diminuir seus gastos com expansão para conseguir acompanhar.
Dessa forma, não há uma saída fácil para a crise da dívida global.
Para isso, será preciso que os governos tomem atitudes impopulares e alterem suas políticas. Com isso, será necessário realizar empréstimos mais cautelosos, diminuir o consumo excessivo e reestruturar projetos ou entidades que não gerem lucro o suficiente para se pagarem.
Estados Unidos estariam a beira de uma grande crise
Uma das maiores preocupações dos políticos americanos em Washington é de atingir o teto da dívida do país, visto a grande possibilidade disso acontecer.
De acordo com a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, o limite pode ser atingido já nesta quinta feira (26).
Sendo assim, o país possui uma possibilidade para se livrar dessa situação: aumentar o teto das dívidas, como fez no último ano.
Com essa atitude, será possível evitar paralisações parciais do governo e possíveis déficits de fluxo.
No entanto, os republicanos da Câmara já afirmaram que não irão apoiar tal medida, a não ser que os democratas concordem com cortes de gastos e outras concessões.
Desse modo, o não cumprimento das obrigações do governo pode resultar em danos irreparáveis à economia americana e à estabilidade financeira global.
Segundo a Moody’s Analytics, aumentar o limite da dívida pode ser uma medica “cataclísmica”.
Essa atitude pode resultar em uma queda de quatro pontos percentuais no PIC, seis milhões de empregos perdidos e preços das ações caindo cerca de um terço.
https://editalconcursosbrasil.com.br/noticias/2023/01/alerta-de-recessao-eua-podem-quebrar-esta-semana-e-causar-danos-irreparaveis/
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