A Polícia Federal identificou homem suspeito de ter quebrado, no Palácio
do Planalto, o relógio Balthazar Martinot, obra de arte do século 17 que chegou
ao Brasil pelas mãos de dom João 6º em 1808.
O golpista que quebrou o relógio histórico, uma obra de arte do
século 17, nos ataques ao Palácio do Planalto, no último dia
8, foi identificado pela Polícia Federal.
A obra, de Balthazar Martinot, que chegou ao Brasil pelas mãos
de Dom João VI em 1808, e ficava exposta no terceiro andar do Palácio do
Planalto, é considerada rara e de valor inestimável.
Segundo a PF, o homem, que teve sua imagem filmada pelas câmeras internas do Planalto – que ele também tentou destruir, mas sem sucesso –, é Cláudio Emanoel da Silva Gomes, de Catalão, no interior de Goiás.
Ele ainda não
foi detido.
A Polícia Civil
de Goiás (PCGO) afirmou, em nota, que está colaborando com a Polícia Federal
nas investigações e captura do indivíduo.
Ao não conseguir destruir a câmera interna, após quebrar o
relógio, o rosto de Cláudio acabou sendo estampado em diversas imagens na TV,
inclusive em reportagem do Fantástico, da TV Globo.
Sua imagem também aparece em outros momentos, em fotos do início
dos ataques dos bolsonaristas na Praça dos Três Poderes.
A peça, que segundo documentos do governo, foi “fragmentada em toda sua extensão, apresentando fissuras, deformação e perdas”, aguarda agora por um futuro restauro.
Atualmente existem apenas dois relógios de Balthazar Martinot no mundo.
O que estava exposto no Brasil, que,
devido aos estragos, não se sabe se poderá ser restaurado, e outro, exposto no
Palácio de Versalhes, na França, que tem metade do tamanho da peça que foi
danificada pelos terroristas.
Suspeito estaria na região de Catalão, em
Goiás e ainda não foi detido.
https://horadopovo.com.br/pf-identifica-golpista-que-danificou-relogio-historico-e-raro-no-palacio-do-planalto/
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