Petro, ex-guerrilheiro comunista,
pode cair com menos de um ano na presidência da Colômbia
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Gustavo Petro, ex-guerrilheiro comunista, amigo de Lula e
integrante do Foro de São Paulo, enfrenta grave crise política.
Laura Sarabia, sua chefe de gabinete e braço
direito, renunciou na sexta-feira após ser revelado que ela utilizou o serviço
secreto do país para grampear o telefone de sua babá, Marelbys Meza, acusada de
ter roubado US$ 7 mil.
A babá chegou a ser interrogada no porão do
Palácio do Planalto, onde ficou retida por horas e foi submetida a um teste de
polígrafo.
Tudo feito de forma ilegal, sem
nenhum mandado judicial.
Armando Benedetti, ex-senador e embaixador da
Colômbia na Venezuela, foi acusado por Sarabia de ter vazado o caso para a
imprensa.
A babá foi contratada por ela por indicação
de Benedetti. Ele também renunciou na sexta.
No final de semana, a crise se
aprofundou.
Vazou para a imprensa uma conversa telefônica
entre Benedetti e Sarabia, em que os integrantes do núcleo duro de Petro trocam
xingamentos e ameaças.
Na conversa, Benedetti ameaça contar os
segredos podres da campanha de Petro, como o uso de doações não declaradas de
US$ 4 milhões, entre outros crimes cometidos.
Num determinado momento, ele
afirma que se a verdade vier a tona, "todos nós seremos
presos".
Petro já enfrentava uma crise política pela
tentativa frustrada de impor reformas de extrema-esquerda, gerando fuga de
investimentos e derretimento da moeda.
A crise econômica derruba sua aprovação
popular, que saiu de 50% no início do mandato, para a casa dos 30%.
Sua base de apoio no Congresso já não tinha muita força, e agora caminha para o esfacelamento.
Vários líderes da oposição
estão exigindo a renúncia do ex-guerrilheiro comunista.
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