Fundo de investimento da espanhola Iese Business School, nascido há dez anos para apoiar financeiramente projetos de alunos, já ajudou a criar 26 empresas
por Leonardo Millen 
O fundo criado pela Iese tem o objetivo de levar uma experiência realista de mercado para a sala de aula
A espanhola Iese Business School, uma das mais tradicionais escolas de administração da Europa, está comemorando dez anos da criação do seu Fundo de Capital para Empresas Iniciantes (Finaves), nascido para viabilizar financeiramente projetos de empreendedorismo de alunos e ex-alunos.
Até hoje, 26 empresas de vários países receberam aportes do Finaves. Os negócios, juntos, somam faturamento de 60 milhões de euros anuais.
O Finaves tem a estrutura de um fundo de capital de risco convencional e é aberto a qualquer investidor. "A intenção é que tanto alunos quanto professores vivam de uma forma bastante realista o processo de criar uma empresa", diz Pedro Nueno, professor de empreendedorismo do Iese e criador da iniciativa.
Universidades americanas de primeira linha, como Harvard e Yale, mantêm programas semelhantes. O fundo da Iese aplica entre 300 mil e 500 mil euros por projeto, mas já houve casos em que o aporte chegou a 1 milhão de euros. Uma das empresas fundadas com apoio do Finaves é a espanhola Advance Medical Health Care Management, que presta serviços para gestoras de planos de saúde em escala global.
O negócio foi criado pelo catalão Marc Subiratis, formado na turma de 2000. No ano passado, a economista brasileira Maria Carolina Caminha foi fazer MBA na Iese de Barcelona e voltou de lá contratada para montar o escritório da empresa em São Paulo.
Nueno diz que não deve tardar para o Brasil sediar algum projeto com recursos do Finaves. "Temos muitos alunos brasileiros e o potencial de empreendedorismo no país é enorme. É aí que estão as oportunidades hoje", afirma
Nenhum comentário:
Postar um comentário