VEJA mostra que cerca de vinte autoridades com foro privilegiado aparecem nas conversas de acusados no Rosegate. Agora, os diálogos terão de ser analisados pela Procuradoria
ROSE - Tentativa frustrada de falar com o seu benfeitor (Fabio Guinalz/AGNews)
O Rosegate poderá não ser o único processo derivado da Operação Porto Seguro.
Na quarta-feira, a Justiça de São Paulo encaminhou ao ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal, um CD com cerca de 1 300 mensagens eletrônicas e 150 gravações telefônicas que, interceptadas pela Polícia Federal ao longo dos últimos dois anos, se referem a cerca de vinte políticos e funcionários públicos com foro privilegiado.
Integram a lista de autoridades o ministro do STF José Antonio Dias Toffoli; o presidente do Senado, José Sarney; o deputado federal Valdemar Costa Neto; o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams; o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori; o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; e o governador Geraldo Alckmin.
Com exceção de Toffoli e Alckmin, apenas mencionados, os demais foram gravados por terem conversado com algum alvo da Porto Seguro.
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Nelson Motta: `Eles são seus próprios juízes, quem não concordar é de direita ou golpista’
Trecho do artigo ‘Diálogos contemporâneos’, publicado no Estadãodesta sexta-feira: Paulo Vieira e Rosemary são arquétipos de companheiros que já mentiram tanto para eles mesmos que acabaram acreditando nas velhas lorotas da honestidade inabalável do PT e seu poder de mobilizar multidões, de parar o País e, se for o caso ou a causa, até derrubar no grito um governo eleito ou um Judiciário que “traia o povo”. Leia a íntegra na seção Feira Livre.
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