Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/10/2013
Diagrama mostra a cadeia para a produção de alcanos de cadeia curta (biogasolina) a partir de biomassa renovável.[Imagem: KAIST]
Gasolina sustentável
Yong Choi e Sang Lee, do
Instituto KAIST, da Coreia do Sul, conseguiram um feito inédito no campo dos biocombustíveis.
Eles produziram 580
mg de biogasolina por litro de cultura microbiana in vivo.
A gasolina
tradicional, derivada do petróleo, é uma mistura de hidrocarbonos, aditivos e
agentes misturadores.
Os hidrocarbonos,
chamados alcanos, são formados apenas por átomos de carbono e hidrogênio, dispostos em moléculas de
diversas configurações, que podem ter entre 4 e 12 átomos de carbono.
Outros pesquisadores
já haviam usado bactérias geneticamente modificadas para desenvolver rotas
metabólicas para a produção de alcanos de cadeias longas - entre 13 e 17 átomos
de carbono - que são adequados para substituir o diesel.
Agora, pela primeira
vez, os dois pesquisadores conseguiram usar bactérias E. coli para
produzir alcanos de cadeias mais curtas - essencialmente uma biogasolina.
Segundo eles, seu processo pode
ser modificado para produzir outros produtos, como ésteres e álcoois.
"É apenas o
começo do trabalho em direção à produção sustentável de gasolina," disse o
professor Sang Yup,
destacando que agora
o trabalho se concentrará no aumento do rendimento do processo.
Bibliografia:
Microbial Production of Short-chain Alkanes
Yong Jun Choi, Sang Yup Lee
Nature
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nature12536
Diagrama mostra a cadeia para a produção de alcanos de cadeia curta (biogasolina) a partir de biomassa renovável.[Imagem: KAIST]
Yong Choi e Sang Lee, do
Instituto KAIST, da Coreia do Sul, conseguiram um feito inédito no campo dos biocombustíveis.
Eles produziram 580
mg de biogasolina por litro de cultura microbiana in vivo.
A gasolina
tradicional, derivada do petróleo, é uma mistura de hidrocarbonos, aditivos e
agentes misturadores.
Os hidrocarbonos,
chamados alcanos, são formados apenas por átomos de carbono e hidrogênio, dispostos em moléculas de
diversas configurações, que podem ter entre 4 e 12 átomos de carbono.
Outros pesquisadores
já haviam usado bactérias geneticamente modificadas para desenvolver rotas
metabólicas para a produção de alcanos de cadeias longas - entre 13 e 17 átomos
de carbono - que são adequados para substituir o diesel.
Agora, pela primeira
vez, os dois pesquisadores conseguiram usar bactérias E. coli para
produzir alcanos de cadeias mais curtas - essencialmente uma biogasolina.
Segundo eles, seu processo pode
ser modificado para produzir outros produtos, como ésteres e álcoois.
"É apenas o
começo do trabalho em direção à produção sustentável de gasolina," disse o
professor Sang Yup,
destacando que agora
o trabalho se concentrará no aumento do rendimento do processo.
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