O populismo como religião
Em campanhas sucessivas, o professor de geografia que não fizera sucesso como advogado atraiu eleitores para um caminho que dispensou projetos políticos e programas ideológicos. Nascia o janismo
O ilusionista do palanque
Num tempo em que comícios eram como novela das 8, ninguém fez tanto sucesso quanto Jânio
Sete meses na montanha-russa
Entre freadas bruscas e acelerações vertiginosas, Jânio governou à beira do penhasco
A
renúncia do ex-presidente Jânio Quadros completa 50 anos em 25 agosto.
Para
explicar os acontecimentos daquele tempo, as dificuldades de um país que mal
entrara na democracia e já namorava o caos e o autoritarismo que culminariam no
golpe militar de 1964, a equipe de VEJA preparou uma reportagem especial em
três plataformas: na internet, em tablets e também na edição impressa.
A unir
esses três universos, estão os textos do jornalista Augusto Nunes, colunista do
site de VEJA e um profundo conhecedor das desventuras do imprevisível
Jânio.
Foram três meses de pesquisa em acervos de fotos, vídeos e áudios,
revistas, biografias de Jânio, documentos históricos e entrevistas com
especialistas - um passeio multimídia pela história do político da
“vassourinha” e pelos sete meses que marcaram sua breve presidência.
Artigo: O gesto que antecipou a ditadura militar
"
O Brasil civilizado pareceu mais distante do que nunca no dia em que o presidente sumiu."
Augusto Nunes
"Foi o maior erro que cometi"
A confissão tardia, feita ao neto pouco antes da morte, não absolve Jânio. Com a desistência abrupta, a democracia brasileira, ainda em sua infância, começou a agonizar em 25 de agosto de 1961
O último ato oficial
Trecho do cinejornal 'Brasil, República Parlamentar – Imagens da Crise que Abalou a Nação', com Jânio Quadros na comemoração do Dia do Soldado, seu último ato como presidente em 1961 (Arquivo Nacional)
Últimas notícias de 50 anos da renúncia de Jânio Quadros
20 de Agosto de 2011
10:57
VEJA - Especial
09:44
VEJA - Renúncia
Nenhum comentário:
Postar um comentário