Ao menos uma viatura da Guarda Civil foi depredada e um veículo particular incendiado. Vândalos tambem quebraram vidros de agências bancárias e de um prédio residencial
O ato contra a Copa do Mundo realizado neste sábado em São Paulo teve atos de vandalismo. Ao menos uma viatura da Guarda Civil Metropolitana foi depredada em um veículo particular incendiado na região central da capital. Os ataques foram feitos por mascarados, mostraram imagens exibidas na TV.
Os protestos deste sábado foram marcados com antecedência pelas redes sociais. A concentração começou na Avenida Paulista, por volta das 15h. Segunda a Polícia Militar, cerca de 500 manifestantes partiram do Masp em direção à Avenida Brigadeiro Luis Antonio. Dali, caminharam para o centro.
A caminhada seguia pacífica até que a multidão chegou ao Teatro Municipal. Para impedir que os mascarados se juntassem ao público que visitava uma feira gastronômica no local, a polícia lançou bombas de efeito moral. O mesmo recurso voltou a ser usado perto da rua Martins Fontes, onde uma lixeira foi incendiada.
Uma vez no centro, os manifestantes se dispersaram. Na rua Augusta, os vândalos quebraram os vidros de agências bancárias e a porta de um prédio residencial. Em seguida, atacaram um ônibus. Escreveram na lataria do veículo: "tarifa zero."
Às 20h10, a PM informou, em sua conta no Twitter, que 1.500 pessoas participavam do ato no centro. Dez minutos depois, a PM descreveu os atos de vandalismo: "Black Blocs colocaram fogo em um Fusca pela Rua da Consolação. Outro grupo tentou tombar viatura da GCM." Passageiros do veículo foram retirados às pressas. O motorista tentou conter as chamas, mas não conseguiu.
Por volta das 20h45, novamente pelo Twitter, a PM informou que soldados do Choque desciam, em formação, a rua Augusta. "Os vândalos jogam rojões contra a tropa", dizia o texto.
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