A malandragem carioca criou um personagem novo. Ele atua no entorno das operações de Lei Seca, que a polícia faz todas as noites no Rio de Janeiro. É o barqueiro.
Funciona assim: o tal barqueiro fica nas imediações, de olho em quem se mostra com medo de ser escolhido para soprar o bafômetro. Quando nota alguém nessa situação se oferece para tomar o volante e atravessar a blitz dirigindo. Mais à frente, já longe da vista dos policiais, sai do carro. Em troca, pede uma grana, claro. Algo entre 30 e 50 reais, dependendo da cara e do carro do cliente.
Por que chama-se barqueiro? Simples, porque faz a “travessia”.
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