Little teve uma excelente performance no ano passado na Liga Americana de Futebol Feminino, em que joga como meia-atacante.
Além de ter sido a principal artilheira, com o recorde de 16 gols, ela foi escolhida como melhor jogadora do mês três vezes e também foi eleita a melhor jogadora da liga durante a temporada em que seu time, o Seattle Reign, chegou até a final antes de perder para o Kansas.
Apesar de ter apenas 24 anos, Little é jogadora profissional desde 2006 – quando tinha 16 anos – e foi eleita a jogadora do ano pela Associação de Futebolistas Profissionais em 2013.
A decepção da craque, no entanto, veio quando a seleção escocesa não conseguiu se classificar para a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2015, no Canadá.
Dada a competitividade e a quantidade de grandes jogadoras que há em todo o mundo, fico muito feliz de ser reconhecida.”
Kim Little, da Escócia, sobre sua indicação ao prêmio BBC Women’s Footballer Of The Year
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Nadine Kessler (Alemanha e Wolfsburg)
É difícil pensar em algum prêmio do futebol feminino que Kessler, capitã de um dos times mais bem sucedidos da Europa e principal craque da seleção alemã, não tenha ganho – em geral, mais de uma vez.
A meia de 27 anos liderou o time alemão Wolfsburg na conquista dos títulos da Bundesliga feminina e da Champions League feminina no ano passado. Os triunfos adicionaram mais um troféu a sua coleção: o prêmio de Futebolista do Ano da Fifa em 2015, sucedendo sua colega alemã Nadine Angerer.
"Eu queria jogar meu futebol, ser bem sucedida e dar o meu melhor. Mas como sempre digo, nunca sonhei que conseguiria algo assim", disse, ao vencer o prêmio da Fifa.
Lesões recentes, no entanto, deixaram incerta a participação de Kessler na Copa do Mundo 2015.
É um prêmio especial... para nós, jogadoras, o apoio dos torcedores é muito importante. É por isso que, na Alemanha, dizemos que eles são o 12º jogador."
Nadine Kessler, da Alemanha, sobre sua indicação ao prêmio BBC Women’s Footballer Of The Year
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Asisat Oshoala (Nigéria e Liverpool)
Dona de um futebol excitante e explosivo, Asisat Oshoala, de apenas 20 anos, é a primeira jogadora africana a competir na Women's Super League, o campeonato de futebol feminino mais importante da Inglaterra.
Vencedora dos prêmios de melhor jogadora africana e melhor jogadora jovem de 2014, ela deixou o time nigeriano Rivers Angels epara se juntar ao Liverpool, campeão inglês atual.
A fama da nigeriana no campo lhe rendeu o apelido de "Seedorf", uma referência ao holandês Clarence Seedorf, o único jogador a vencer a Champions League com três times diferentes e escolhido por Pelé para fazer parte da lista da Fifa de 100 maiores futebolistas vivos.
Oshoala, enquanto isso, vai trilhando seu próprio caminho de sucesso. No ano passado, ela foi eleita a jogadora do ano da final da Copa do Mundo Sub-20 e ajudou a classificar a Nigéria para a Copa 2015.
No meio do caminho, ainda teve tempo de receber a medalha de Oficial da Ordem do Níger – uma das principais condecorações do país – das mãos do então presidente nigeriano Goodluck Jonathan.
Este prêmio é muito bom para o futebol feminino – ele pode nos ajudar estimulando outros países a apoiar suas jogadoras e a tratá-las como tratam os homens."
Asisat Oshoala, da Nigéria, sobre sua indicação ao prêmio BBC Women’s Footballer Of The Year
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