O líder do Solidariedade na Câmara dos Deputados, Fernando Francischini (PR), quer que o presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi), Jair Meneguelli, explique as denúncias de pagamento de altíssimos salários a funcionários fantasmas contratados pelo Sesi, a maioria apadrinhados do PT.
Um deles seria a nora do ex-presidente Lula, Marlene Araújo Lula da Silva.
Francischini vai apresentar requerimento à Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara para que Meneghelli e Marlene sejam convocados a prestar esclarecimentos aos deputados.
A Controladoria Geral da União (CGU) já está investigando as denúncias feitas por funcionários do Sesi no início do ano segundo as quais existiriam fantasmas nos quadros da entidade que receberiam altos salários.
O líder do SD citou reportagem publicada na revista Época segundo a qual, além de Marlene, também seriam funcionários fantasmas do Sesi Márcia Regina Cunha, mulher do ex-deputado João Paulo Cunha, condenado no processo do mensalão, e o petista Osvaldo Bargas.
De acordo com a reportagem, os salários pagos aos envolvidos chegam a R$ 36 mil. O próprio Menegheli receberia quase R$ 60 mil.
“Muito me espanta saber que logo o empresariado – que sempre reclamou e propôs reformas em tributos – paga mais de R$ 13 mil mensais para a nora do Lula não ir trabalhar.
É obrigação do Sesi dar satisfação para os trabalhadores do País sobre toda essa farra que o PT promove na entidade.
Dinheiro que deveria ser utilizado na capacitação dos trabalhadores e trabalhadoras da indústria está indo diretamente para o bolso de petistas”, justificou Francischini.
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