► • NÃO DUVIDEM, O "BRASIL" SERÁ A GRÉCIA AMANHÃ

  
A empobrecida e desmoralizada GRÉCIA COMEÇOU assim há dez anos atrás.

    Hoje está totalmente quebrada e como bons "socialistas" colocam a culpa nas Nações sérias  e organizadas que fizeram a besteira de sustentar o descalabro Grego durante tantos anos.

    Um jardineiro grego funcionário concursado do governo, recebia a nobre incumbência de cuidar de um jardim de 12m2, para tanto sub-contratava outros quatro gregos para auxiliares, todos funcionários comissionados e com belos salários, sempre com o aval e as bênçãos dos sucessivos governos socialistas e do povo grego que achava tudo muito interessante e justo.

    Então porque o STJ com 33 ministros, não pode ter 2840 funcionários concursados, MAIS 1573  comissionados?

    Não duvidem, o BRASIL será a GRÉCIA amanhã. Para aceitar esta afirmativa, imperdível o levantamento, logo abaixo! 

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Publicado no Globo MARCO ANTONIO VILLA

O Superior Tribunal de Justiça, que se auto intitulou "tribunal da cidadania", foi uma criação da Constituição de 1988.

É formado por 33 ministros.

O STJ recebe pouca atenção do grande público.

O Supremo Tribunal Federal acaba ocupando todos os espaços.

Uma designação de um ministro para o STJ passa geralmente em branco; já o mesmo não ocorre com o STF.

Em 2011 e 2013, examinei os gastos do STJ e fiquei estarrecido.

O curioso é que todos os dados aqui apresentados estão disponíveis no site do STJ, mais especificamente no Portal da Transparência.

O último relatório de gestão anual disponibilizado é de 2013.

Os dados são estarrecedores.

O orçamento foi de R$ 1.040.063.433,00!

Somente para o pagamento de aposentadorias e pensionistas foram despendidos R$ 236.793.466,87, cerca de um quarto do orçamento.

Para os vencimentos de pessoal, foi gasta a incrível quantia de
R$ 442.321.408,00.

Ou seja, para o pagamento de pessoal e das pensões e aposentadorias, o STJ reservou dois terços do seu orçamento.
Setembro é considerado o mês das flores. 

Mas no STJ é o mês do Papai Noel. O bom velhinho, três meses antes do Natal, em 2014, chegou com seu trenó recheado de reais.

Somente a dois ministros aposentados pagou quase 1 milhão de reais. Arnaldo Esteves Lima ganhou R$ 474.850,56 e Aldir Passarinho, R$ 428.148,16 — os dois somados receberam o correspondente ao valor da aposentadoria de 1.247 brasileiros.

A ministra Assusete Dumont Reis Magalhães embolsou de rendimentos R$ 446.833,87, o ministro Francisco Cândido de Melo Falcão de Neto foi aquinhoado com R$ 422.899,18, mas sortudo mesmo foi o ministro Benedito Gonçalves, que abocanhou a módica quantia de R$ 594.379,97.

Também em setembro, o ministro Luiz Alberto Gurgel de Faria recebeu R$ 446.590,41.

Em novembro do mesmo ano, a ministra Nancy Andrighi  - atualmente, presidente do Conselho Nacional da Magistratura - foi contemplada no seu contracheque com R$ 674.927,55, à época correspondentes a 932 salários-mínimos, o que — incluindo o décimo terceiro salário — um trabalhador levaria para receber 71 anos de labuta contínua.

Nos dados disponibilizados na rede, é impossível encontrar um mês, somente um mês, em que ministros ou servidores — não exemplifiquei casos de funcionários, e são vários, para não cansar (ou indignar?) ainda mais os leitores — não receberam acima do teto constitucional.

São inexplicáveis estes recebimentos.

Claro que a artimanha, recheada de legalismo oportunista (não é salário, é "rendimento"), é de que tudo é legal.

Deve ser, presumo. Mas é inegável que é imoral.

Em maio de 2015, o quantitativo de cargos efetivos era de 2.930 (eram 2.737 em 2014).

Destes, 1.817 exerciam cargos em comissão ou funções de confiança (eram 1.406 em 2014).

Dos trabalhadores terceirizados, o STJ tem no campo da segurança um verdadeiro exército privado: 249 vigilantes.

De motoristas são 120.

Chama a atenção a dedicação à boa alimentação dos ministros e servidores.
São 4  cozinheiras, 29 garçons, 5  garçonetes e 54 copeiros.

Isto pode agravar a obesidade, especialmente porque as escadas devem ser muito pouco usadas, tendo em vista que o STJ tem 32 ascensoristas.

Na longa lista — são 1.573 nomes em 99 páginas — temos pedagogas, médicos, encanadores, bombeiros, repórteres fotográficos, recepcionistas, borracheiros, engenheiros, auxiliares de educação infantil, marceneiros, jardineiros, lustradores e até jauzeiros (que eu não sei o que é)

Para assistência médica, incluindo familiares, foram gastos, em apenas um ano, R$ 63 milhões de reais e mais R$ 4 milhõespara assistência pré-escolar. (??)

Pela quantia dispendida em auxílio-alimentação — quase R$ 25 milhões — creio ser necessário um programa de emagrecimento de ministros e servidores.
Mas os absurdos não param por aí.

Somente para comunicação e divulgação institucional foram reservados mais de R$ 7 milhões de reais.

E não será por falta de veículos que o STJ vai deixar de exercer sua atribuição constitucional.

Segundo dados de 31 de janeiro de 2015, a frota é formada por:

57 GM/Omega,
13 Renault/Fluence e
07 GM/Vectra, além de 68 veículos de serviço, perfazendo um total de 146 veículos novos .
E como são 33 ministros, cada excelência tem, em média, à sua disposição, 4  veículos.
Como foi exposto, há 2.840 efetivos e mais 1.573 servidores que são terceirizados, perfazendo um total de 4.413, que já é um número absurdo para um simples tribunal, apenas um.
Ah, leitor, não se irrite. Ainda tem mais gente.
Segundo o relatório anual de 2013 (volto a lembrar que é o último disponibilizado) há mais 523 estagiários.
Sendo assim, o número total alcança 4.936 funcionários!
É raro uma Corte superior no mundo com os gastos e número de funcionários do STJ.
Contudo este não é o retrato da Justiça brasileira.
Onde a demanda é maior — como na primeira instância — faltam funcionários, o juiz não tem a mínima estrutura para trabalhar e está sobrecarregado com centenas de processos, além de — e são tantos casos — sofrer ameaças de morte por colocar a Justiça acima dos interesses dos poderosos.
No conjunto não faltam recursos financeiros ao Judiciário.
A tarefa é enfrentar, combater privilégios e estabelecer uma eficaz alocação orçamentária.
Este dever não pode ser reservado somente aos membros do Poder Judiciário.
Ele interessa a toda a sociedade.

Isto explica ​,​em parte ,​a falta de dinheiro para a saúde.


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