No vídeo, a campeã da gastança confessa que rasga dinheiro desde criancinha
Soterrado pela avalanche de promessas
fantasiosas, insultos aos adversários, louvações do Brasil Maravilha inventado
por Lula e outras vigarices marqueteiras fabricadas por João Santana, passou
quase despercebido, na campanha presidencial de 2010,um vídeo que ajuda a
devassar a cabeça em permanente tumulto de Dilma Rousseff.
A peça
eleitoreira foi concebida para provar, em 32 segundos, que a fachada de tia
rabugenta era enganosa.
Quem se concentrasse na carranca não veria uma alma
besuntada de doçura, misericórdia, sensibilidade e desprendimento.
Só uma
figura assim rara poderia ter protagonizado o episódio que Dilma conta enquanto
desfilam na tela fotos da meiga mineirinha no período que vai do carrinho de
bebê à primeira comunhão.
“Teve uma cena
na minha infância que eu me lembro perfeitamente, apareceu um menino na porta
da minha casa quereno… cumida”, começa Dilma, caprichando no sorriso de
aeromoça e na voz de puxadora de reza em velório no interior.
“E aí ele
falô pra mim que ele não tinha nada. Eu tinha uma nota… de dinheiro. Então eu
rasguei ela, dei uma pra ela e fiquei com a metade”.
A tapeação
eletrônica pretendia convencer o eleitorado de que no peito de um poste também
bate um coração que se derrete (sem perder a valentia) sempre que aparece um
pobre pela proa.
Revisto neste outubro perturbador, o vídeo é um prenúncio da
desastrosa performance da nulidade que completou o serviço iniciado por Lula e
empurrou o Brasil para o buraco.
Há cinco anos,
ela confessou que rasga dinheiro desde criancinha.
Quem faz isso acaba no
hospício, Dilma acabou no Planalto.
Só podia dar no que deu: desde janeiro de
2011, a menina que rasgava dinheiro da mãe não para de rasgar o nosso. Só podia
dar no que deu.
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