Má gestão de dinheiro público, além de equipamentos e veículos nunca usados viram ferro velho e ajudam a sucatear a instituição brasileira.
PF denuncia sucateamento no Facebook
A Polícia Federal divulgou no dia 08, uma carta elaborada pelos vários agentes federais, onde é feito uma revelação bastante grave e de cunho bombástico a respeito da situação em que se encontra uma das mais importantes instituições brasileiras.
O documento foi disponibilizado na internet pelo Facebook e está à disposição de quem quiser ter acesso completo ao seu conteúdo, confira:
Denúncias de sucateamento da PF são bastante claras
O documento elaborado possui, ao todo, 14 páginas, nas quais se descreve a real stiuação por que passa um órgão de tão grande importância para o povo brasileiro e cuja lista de serviços prestados à nação é imensa.
Sua importância pode ser ressaltada, principalmente, nos dias atuais, quando a sociedade brasileira anseia por livrar o país do fantasma da corrupção, que há tempos assombra, principalmente, a máquina pública no Brasil.
O documento que é assinado por vários agentes federais, vem reforçado com nada menos que 92 notas de rodapé, que descrevem as denúncias ali descritas e que configuram em provas que atestam as mesmas.
Equipamentos foram comprados com dinheiro público e nunca foram usados
O documento chama a atenção para o fato de um problema que sempre existiu nos órgãos públicos: a falta de manutenção adequada de equipamentos e de veículos, assim como aparelhos caros e importados que foram adquiridos e nunca foram utilizados.
Com o tempo, todos estão virando sucata.
É o caso do Tetrapol, um sistema sofisticado de comunicações que nunca foi operado, além do AFIS, sigla deAutomed FingerPrint Identification, um aparelho capaz de identificar impressões digitais de forma automática e que está virando sucata, por falta de uso.
Chama a atenção os binóculos da marca Sophie, que custaram aos cofres públicos cerca de 80 mil dólares cada um e que estão virando ferro velho, por que o governo não manda atualizar o software que acompanha o instrumento.
Além de equipamentos, o órgão está com seus veículos transformando-se em ferro velho a cada dia.
A Polícia Federal dispõe de veículos aéreos não tripulados, os chamados vants que nunca levantaram voo.
E as lanchas, que foram adquiridas, como uma imposição do governo norte-americano, após o 11 de setembro e que nunca saíram da manutenção até hoje.
Enquanto muitos veículos e equipamentos estão sendo sucateados, o governo adquiriu para o órgão três lanchas de última geração, ao custo de R$ 1 milhão cada uma, somente para patrulhar o lago Paranoá.
Mais um exemplo da falta de planejamento, que vem desmontando lentamente a instituição.
A má gestão que elevou os gastos com os agentes do quadro de efetivos
A carta denuncia também a má aplicação de recursos públicos com o setor de pessoal do órgão.
De acordo com a missiva, cerca de R$ 32 milhões foram gastos entre 2008 e 2014 para se efetuar um remanejamento de policiais que pertencem ao quadro de efetivos, sendo que o custo para a operação saiu por R$ 156 mil por cada agente que foi mudado de lotação.
O documento relata também constantes problemas internos em seus agentes.
Os responsáveis denunciam o suicídio de agentes, por não aceitarem a grave crise que o órgão atravessa e principalmente, o desmonte interno que o governo promove silenciosamente.
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