Publicado em 26 de fevereiro de 2016
Odebrecht pagou R$ 4 milhões a João Santana durante as eleições
Novamente a revista Época sai à frente na revelação das descobertas da Lava Jato.
A informação de agora deve ser decisiva para condenar a campanha que elegeu Dilma e prova, de forma muito consistente, que dinheiro desviado de obras públicas era usado para bancar a campanha petista.
Esta descoberta também serve para desmontar a versão de João Santana e sua esposa, de que as propinas que receberam da Odebrecht diziam respeito a eleições em outros países.
Leiam trechos da reportagem:
A construtora Odebrecht realizou pagamentos no valor de R$ 4 milhões para o marqueteiro João Santana no Brasil entre outubro e novembro de 2014, no auge das eleições, segundo documentos encontrados pela Polícia Federal.
Esse dinheiro, de acordo com os investigadores, seria oriundo de contratos firmados entre a empreiteira e a Petrobras.
Naquele ano, Santana trabalhou na reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Uma planilha apreendida na Odebrecht, com o título "Feira-evento 14", lista sete pagamentos na cidade de São Paulo que somam R$ 4 milhões.
Em 7 de novembro de 2014, logo após a vitória apertada de Dilma sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o documento registra um repasse de R$ 1 milhão para "Feira".
Segundo a PF, "Feira" é o apelido de João Santana, dado por Marcelo Odebrecht.
O publicitário nasceu em Tucano, na Bahia, a 150 quilômetros do município de Feira de Santana.
Outro documento encontrado pelos investigadores que reforça a suspeita de que Feira é, na verdade, João Santana é uma anotação feita supostamente por Maria Lúcia Guimarães Tavares, secretária da empreiteira e responsável por controlar pagamentos de propinas, segundo a PF.
A funcionária da construtora foi presa temporariamente na Lava Jato.
Leiam a reportagem completa no site da revista Época.
E vem muito mais por aí neste final de semana
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