Se e enquanto restar alguma dúvida sobre as relações do ministro com a empreiteira, ele tem de se declarar impedido de votar nos casos relativos ao petrolão
Por: Reinaldo Azevedo
A VEJA, que começa a circular daqui a pouco, traz esta capa.
Não é a primeira vez que se fala sobre a proximidade entre Dias Toffoli, ministro do Supremo, e Léo Pinheiro, da OAS.
Não li a reportagem.
Consta que o ministro teria tido uma propriedade reformada pela empreiteira.
Isso teria ido parar na delação premiada de Pinheiro.
O que dizer?
Bem, torcer para que não seja assim.
Isso não é bom para o Supremo — seja na Segunda Turma, seja no Pleno.
Acho uma pena.
Com discordâncias episódicas, avalio que Toffoli vem votando com rigor técnico.
Esteve muito longe de integrar a turma que tentou criar obstáculos ao andamento do processo. O PT mais sectário vai ficar feliz.
No partido, o ministro tem fama de "traidor".
Se a hipótese de crime se confirmar, é evidente que ele não pode continuar no Supremo. Também para os ministros da corte máxima existem as figuras da renúncia e do impeachment.
Aguardemos para ler.
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