Prepare-se! O navio Brasil está em rota de colisão com a dívida
pública!
"Ficou claro que
o Brasil é um transatlântico que segue velozmente em direção não a um, mas a
dois icebergs. Um deles é a explosão da dívida pública; o outro é um rombo na
Previdência que, já a partir de 2025, impossibilitará que possamos pagar integralmente
as aposentadorias. Ajuste fiscal e reforma previdenciária são, portanto, as
duas prioridades do país."
O Brasil caminha para bater de frente com algo
inevitável, a dívida interna do Brasil que em grande parte é fictícia. Veja no
vídeo abaixo e compreeenda.
“Ficou claro que o Brasil é um transatlântico
que segue velozmente em direção não a um, mas a dois icebergs. Um deles é a
explosão da dívida pública; o outro é um rombo na Previdência que, já a partir
de 2025, impossibilitará que possamos pagar integralmente as aposentadorias.
Ajuste fiscal e reforma previdenciária são, portanto, as duas prioridades do
país.”
A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização
(CMO) concluiu nesta terça-feira (2) a análise da proposta da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) para o ano de 2017. Depois de aprovar o texto-base (PLN 2/2016) na
semana passada, a comissão votou destaques e emendas dos parlamentares. Um
deles acrescenta à LDO a realização de uma auditoria na dívida pública no
próximo ano.
A emenda foi de autoria do deputado Edmilson Rodrigues
(PSOL-PA), e propõe a auditoria no âmbito do Ministério da Fazenda com a
participação de órgãos federais, como o Tribunal de Contas da União (TCU), e de
entidades da sociedade civil. A proposta foi bem recebida pelo relator da LDO,
senador Wellington Fagundes (PR-MT).
·
Toda a população brasileira sempre
cobra [saber] quanto o Brasil paga e qual é a origem da dívida. Hoje o
orçamento é usado basicamente para rolagem da dívida e pagamento de juros, ou
seja, sobra muito pouco para o investimento – explicou o deputado.
O Congresso já havia incluído a
auditoria da dívida na LDO de 2016, mas o dispositivo foi vetado pela
presidente afastada, Dilma Rousseff.
Após a deliberação da CMO, a LDO de
2017 será analisada pelo Congresso Nacional em sessão conjunta marcada para as
19h desta terça-feira. Antes das diretrizes orçamentárias, porém, os
parlamentares precisam examinar 15 vetos presidenciais que estão na pauta.
Transparência
Wellington Fagundes voltou a destacar os méritos da LDO aprovada
pela Comissão de Orçamento. Ele afirmou que o dispositivo mais importante é o
que impede o Executivo de incluir na proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) –
que será entregue até o fim de agosto – novos impostos que ainda estejam
pendentes de aprovação pelo Congresso. Para o relator, isso confere
“transparência” ao orçamento.
·
É importante dizer que o
governo não poderá lançar mão de nenhum novo imposto que não tenha sido
aprovado até essa data [de envio da LOA]. Ou seja, o governo não poderá criar a
CPMF [Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira], criar outros
impostos que venham onerar ainda mais a população brasileira – afirmou o
senador.
Wellington garantiu que já há acordo para aprovação do texto no
Plenário do Congresso e conclamou os colegas a procederem à apreciação da
matéria o mais rápido possível, para que as diretrizes orçamentárias do país
estejam definidas com antecedências em relação ao prazo final de envio do orçamento
em si.
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