TSE reprova contas do PSDB e multa partido em R$ 10
milhões.
AO PSDB E PT NÃO FALTA EXPERIÊNCIA PARA SUGAR E DESVIAR RECURSOS DO ERÁRIO COM FALCATRUAS.
Punição foi aplicada por irregularidades na
prestação de gastos, como despesas aéreas e com hospedagem, em 2011; partido
declarou que vai recorrer
Na
sua despedida do cargo de ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o jurista Henrique
Neves reprovou, no último dia 11 de abril, as contas do PSDB nacional referentes ao ano de 2011.
Neves
decidiu que o partido deve devolver quatro milhões de reais aos cofres públicos
e ficar sem uma das doze parcelas mensais do fundo partidário de 2017 – no caso
do PSDB, esse valor representa 6,6 milhões.
Ao
todo, portanto, a legenda terá um prejuízo
de 10,6 milhões de
reais.
Além disso, o diretório tucano deverá, também, destinar outros 2,1 milhões
para programas de incentivo à participação de mulheres na política.
O ministro
identificou irregularidades nas prestações de gastos do partido naquele ano, em
que a legenda ainda era presidida pelo ex-deputado Sérgio Guerra (PE), falecido
em 2014. Desde 2013, o PSDB é comandado pelo senador Aécio Neves (MG).
Entre
as principais falhas identificadas pelo ministro do TSE estão: despesas com
passagens aéreas sem a comprovação de utilização dos bilhetes, despesas dos
diretórios estaduais sem comprovação da prestação de serviços e da vinculação
com atividade partidária, não apresentação de notas fiscais de hospedagem e
pagamento de hospedagem sem utilização de diária, entre outros.
Em
nota, o PSDB disse que seus advogados já apresentaram recurso contra a decisão,
que, para o partido, “deixa de cumprir uma etapa importante da análise das
contas do PSDB, conforme determina a própria resolução do TSE”.
A
legenda não esclareceu qual etapa de análise teria sido descumprida.
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