Extraído de: ABC Politiko - Linha Direta com o Poder Da Redação
Brasília - O PSD do prefeito paulistano Gilberto Kassab e da senadora Kátia Abreu (TO) está ganhando musculatura e contabiliza adesões de peso esta semana: o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, e o deputado licenciado Jorge Bornhausen, que é secretário de Colombo. No domingo, em nota publicada em seu site, o governador anunciou sua saída do DEM para integrar o novo partido criado no mês passado. Ele aguardava uma possível fusão entre o DEM e o PSDB, que foi descartada pelos caciques tucanos, como condicionante para permanecer no Democratas.
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Em seis parágrafos, o governador argumenta que a sociedade anseia por um novo caminho político e que "homem público nenhum pode ignorar esse chamamento". "O que nos une, a partir de hoje, é o desafio de construir um projeto em sintonia com a sociedade de Santa Catarina e do Brasil", diz o governador no texto intitulado "Nota à Sociedade Catarinense".
Raimundo Colombo vinha sendo cortejado por Kassab desde o início do ano, quando o governador negociava sua ida para o PSB. Após o anúncio da refundação do PSD, Colombo foi procurado por dirigentes do DEM para ficar no partido e conter assim a "sangria" causada com a saída de correligionários. No entanto, o governador havia deixado claro que a fusão entre DEM e PSDB era sua condição para permanecer na legenda.
Raimundo Colombo vinha sendo cortejado por Kassab desde o início do ano, quando o governador negociava sua ida para o PSB. Após o anúncio da refundação do PSD, Colombo foi procurado por dirigentes do DEM para ficar no partido e conter assim a "sangria" causada com a saída de correligionários. No entanto, o governador havia deixado claro que a fusão entre DEM e PSDB era sua condição para permanecer na legenda.
"As dificuldades que encontramos nesse percurso, nos levaram a formar forte convicção da necessidade de se construir um novo partido político no Brasil. Por isso, iniciamos agora, a mais extensa e abrangente consulta às nossas bases para, juntos, edificarmos os pilares desse novo momento em direção ao Partido Social Democrático, o PSD", diz na nota.
Com a saída de Colombo, o DEM tem agora apenas um estado sob seu domínio: o Rio Grande do Norte da governadora Rosalba Ciarlini. E o PSD ganha o segundo governador. O primeiro a aderir foi Omar Aziz, do Amazonas. "O momento pelo qual o Democratas de Santa Catarina atravessa é bom e vitorioso. Poderíamos, facilmente, nos acomodar sobre essa auspiciosa situação. Mas, quando a sociedade nos mostra a necessidade de um novo caminho de forma tão clara, homem público nenhum pode ignorar esse chamamento", justifica Colombo.
Com a saída de Colombo, o DEM tem agora apenas um estado sob seu domínio: o Rio Grande do Norte da governadora Rosalba Ciarlini. E o PSD ganha o segundo governador. O primeiro a aderir foi Omar Aziz, do Amazonas. "O momento pelo qual o Democratas de Santa Catarina atravessa é bom e vitorioso. Poderíamos, facilmente, nos acomodar sobre essa auspiciosa situação. Mas, quando a sociedade nos mostra a necessidade de um novo caminho de forma tão clara, homem público nenhum pode ignorar esse chamamento", justifica Colombo.
União compulsória
Enquanto não conseguem estancar a sangria de deserções de seus quadros, lideranças do DEM e do PSDB defenderam nesta segunda-feira a proposta de formalização de uma "união compulsória" para as eleições municipais de 2012. A ideia tem sido estudada pelos dois partidos para fortalecer a oposição aos partidos da base de apoio do governo federal. Por enquanto, a iniciativa de uma fusão entre os dois partidos teria sido descartada. "Os partidos têm de estar unidos, principalmente nas grandes cidades de todo o Brasil", defendeu o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), que participou da posse do novo secretário de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia.
A proposta de uma "união compulsória" visa criar alianças municipais onde o PSDB tenha o apoio do DEM nas cidades onde for mais forte e vice-versa. "Quando o PSDB estiver melhor posicionado, o DEM abre mão. Quando o DEM estiver melhor posicionado, o PSDB abre mão", defendeu o líder do DEM, que destacou que a ideia irá fortalecer a oposição para as eleições de 2014.
O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), também presente na solenidade, encampou a proposta. "O casamento está feito e, pela minha vontade, onde o PSDB for mais forte o DEM vai apoiar", disse.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), considerou "natural" a aliança entre as legendas, mas foi menos efusivo do que as lideranças do DEM. "Na eleição municipal, respeitando a singularidade de cada município, procuramos caminhar juntos", disse, após o evento. "Eu acho que essa é uma aliança natural, em que temos um pensamento comum para o Brasil."
Alckmin considerou ainda que não é o momento de se realizar uma fusão entre PSDB e DEM, mas considerou que o caminho é de formação de uma sólida aliança. ACM Neto disse que uma fusão "não está em pauta" Na semana passada, o governador havia defendido um debate sobre a fusão das duas siglas. (Com agências)
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), considerou "natural" a aliança entre as legendas, mas foi menos efusivo do que as lideranças do DEM. "Na eleição municipal, respeitando a singularidade de cada município, procuramos caminhar juntos", disse, após o evento. "Eu acho que essa é uma aliança natural, em que temos um pensamento comum para o Brasil."
Alckmin considerou ainda que não é o momento de se realizar uma fusão entre PSDB e DEM, mas considerou que o caminho é de formação de uma sólida aliança. ACM Neto disse que uma fusão "não está em pauta" Na semana passada, o governador havia defendido um debate sobre a fusão das duas siglas. (Com agências)
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