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Avaliação negativa do governo Dilma dispara e empata com positiva--CNI/Ibope

 Presidente Dilma Rousseff reage durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. As manifestações populares que atingiram as principais cidades do país no mês passado, decorrentes da grande insatisfação da população com vários setores, derrubaram a avaliação e a popularidade da presidente Dilma Rousseff, mostrou pesquisa CNI/Ibope nesta quinta-feira. 17/07/2013. REUTERS/Ueslei Marcelino

 Reuters/Reuters - Presidente Dilma Rousseff reage durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. As manifestações populares que atingiram as principais mais

BRASÍLIA, 25 Jul (Reuters) - As manifestações populares que atingiram as principais cidades do país no mês passado, decorrentes da grande insatisfação da população com vários setores, derrubaram a avaliação e a popularidade da presidente Dilma Rousseff, mostrou pesquisa CNI/Ibope nesta quinta-feira.
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"Já tínhamos percebido queda de popularidade no mês passado, naquele momento efeito do aumento da inflação, e agora uma queda maior", disse a jornalistas Renato Fonseca, gerente executivo da Pesquisa da CNI.
"Avaliando as respostas, fica muito claro que as manifestações públicas são o grande fator", acrescentou. "Não as manifestações em si, mas porque todos os problemas foram suscitados e isso veio à tona."
A avaliação ruim e péssima do governo da presidente Dilma Rousseff disparou para 31 por cento em julho e agora empata com o percentual dos que consideram a administração da petista como ótima e boa, mostrou a pesquisa.
Os que veem o governo como regular aumentaram para 37 por cento, em comparação a 32 por cento no mês passado. Em junho, antes das manifestações a avaliação positiva era de 55 por cento e a negativa de 13 por cento.
O percentual dos que aprovam a maneira da presidente governar desabou para 45 por cento, em comparação aos 71 por cento de junho. Agora, são 49 por cento os que desaprovam, ante 25 por cento no mês passado. Também a confiança em Dilma despencou. Agora são 45 por cento que confiam, ante 67 por cento.
A pesquisa mostrou que para 71 por cento da população a área com pior desempenho é a saúde. Nessa parte da sondagem, os entrevistados podiam indicar três áreas, por isso a soma dos percentuais é superior a 100 por cento.
Segurança pública, com 40 por cento, foi a segunda pior, seguida por educação, com 37 por cento. Também aparecem com destaque o combate as drogas e combate à corrupção com, respectivamente, 24 e 21 por cento. Custo de vida e preços foi citado por 12 por cento dos entrevistados.
"Desde o (governo) Lula esses três itens (saúde, educação e segurança) são prioritários", disse Fonseca. "A questão da inflação vem subindo, vem aparecendo mais forte e isso gera insatisfação."
"No mês passado, a inflação foi apenas um gatilho que gerou queda de popularidade, que pode ter influenciado as manifestações", argumentou. "A inflação é um gatilho, mas não é um problema principal hoje da população brasileira."
O levantamento, feito pelo Ibope sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria, foi realizado entre os dias 9 e 12 deste mês, junto a 2.002 pessoas. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

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