São Paulo - Pelo menos 400 manifestantes, segundo a Polícia Militar, fazem um protesto na noite de hoje (26) na Avenida Paulista, no sentido Paraíso, em São Paulo. Os manifestantes reivindicam o fim da violência policial. Mas o grupo se divide entre os que apelaram para o vandalismo, pichando muros e paredes, depredando três agências bancárias - duas do Itaú e uma do Santander - e destruindo semáforos, e os que condenam os atos de depredações.
Os manifestantes levam cartazes e faixas com críticas ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e à violência policial registrada recentemente no Leblon, bairro da zona sul carioca. O movimento não identifica líderes, mas diz ser contrário à violência policial na capital fluminense.
Os atos de vandalismo promovidos por um grupo de mascarados foram condenados por parte dos manifestantes que defendem o protesto sem violência. Eles gritam pedindo uma manifestação sem vandalismo e os baderneiros respondem: “Sem moralismo”.
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Uma minoria, possivelmente do grupo Black Bloc, atacou agências bancárias na Paulista. Uma unidade do Banco Itaú perto do metrô Trianon-Masp teve as paredes pichadas e o corrimão quebrado. Em um prédio do Citibank, foram pintados símbolos de anarquia e a mensagem: "Era Punk: morte ao capital". Outra agência, do Banco do Brasil, teve os vidros quebrados. Parte dos manifestantes ainda colocou fogo em sacos de lixo e destruiu duas cabines da Polícia Militar, que foram jogadas na pista. De acordo com os PMs que acompanhavam o protesto, a ordem era para não intervir.
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