O bilionário russo Roman Abramovich, dono do Chelsea, perdeu em abril um de seus mais apreciados “títulos”: não é mais o dono do maior iate do mundo.
Abramovich, que desde dezembro de 2010 navegava orgulhoso por seu Eclipse, de 162 metros de comprimento, será obrigado a admirar-se agora com os 179 metros do Azzam – 70% a mais que o gramado do Maracanã e equivalente a um navio de cruzeiro de porte médio, como o que está neste link.
O colosso, cujo nome em árabe pode ser traduzido por algo como “corajoso, ousado, leonino”, custou nada menos que 605 milhões de dólares e demorou três anos para ser construído. Estima-se, ainda, que sua manutenção requeira outros 60 milhões anuais. Uma pechincha.
O detentor da nova megaembarcação luxuosa definitiva, garantem várias publicações internacionais, é Al-Waleed bin Talal, considerado o 26º homem mais rico do planeta pela revista americanaForbes, filho de Talal bin Abdulaziz Al Saud, príncipe da Arábia Saudita e irmão do rei Abdullah. Dentro do clima de secretismo e horror à imprensa que caracteriza a família real saudita, porém, o magnata silenciou a respeito do assunto.
O Azzam, cuja largura supera os 20 metros, teve seu projeto concebido pelo engenheiro Mubarak Saad al Ahbabi, com a ajuda da conceituadíssima construtora de iates alemã Lürssen (ativa há 138 anos), a Nauta Yatchs – empresa baseada em Milão que cuidou do design exterior – e o decorador Christophe Leoni.
Pouco se sabe até o momento sobre os detalhes dos ambientes interiores do iate. Mas especula-se que possam superar a opulência doEclipse, que possui dois helipontos, duas piscinas, um cinema, uma discoteca, um mini-submarino e um quarto com janela à prova de bala. Com capacidade para navegar a 30 nós, o Azzam pode ser considerado o mais rápido do mundo na categoria “superiates”.
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