O POLITICAMENTE CORRETO: A GUERRILHA CULTURAL COMUNISTA (Marxismo Cultural)
Há algum tempo, o Governo Federal tentou implantar a cartilha do
politicamente correto.
Ser politicamente correto significaria empregar linguagem livre de
discriminação, de modo a evitar ofensa a pessoas ou grupos, por conta de raça,
credo, sexualidade, etc. Pela regra do politicamente correto, não se diz
"negro", mas sim "afrodescendente"; não se diz Direitos
Naturais do "Homem", mas sim Direitos "Humanos".
São recriminadas palavras do tipo "judiar" (derivada de
judeu), "denegrir" (derivada de negro) e, segundo a cartilha lulista,
o vocábulo "comunista" deveria ser evitado (Niermayer quis esgoelar o
Lula) . A cartilha, é claro, não emplacou, e foi recolhida ao almoxarifado. Mas a moda do politicamente correto
continua a fazer estragos pela Nação afora.
Poucos sabem que a ideia do politicamente correto teve origem em Karl
Marx. O Manifesto Comunista, escrito por Marx no séc. XIX, possuía duas linhas:
o marxismo econômico, que pregava que a história é determinada pelos grupos
detentores dos meios de produção; e o marxismo cultural, que pregava a ideia de
que a história é determinada pelos grupos detentores do poder (o marxismo
cultural é a semente do politicamente correto).
O marxismo cultural, assim como marxismo econômico, pregavam que a
história da sociedade é marcada pela luta de classes. A sociedade seria
composta por dois grupos antagônicos: os burgueses e os proletários. Os
burgueses disporiam dos meios de produção (fabricas, máquinas, recursos
econômicos), com os quais oprimiriam a classe proletária.
A sociedade, portanto, seria composta de opressores e de oprimidos;
estes seriam vítimas daqueles. Sendo assim, os marxistas chegaram à conclusão
maniqueísta de que os trabalhadores são sempre bons e de que a burguesia é
invariavelmente má. Haveria, na sociedade, grupos bons e grupos maus.
Os opressores seriam sempre maus e os oprimidos, sempre bons,
independentemente do que fizessem. Durante a Contrarrevolução de 64, por
exemplo, os militares impediram que terroristas subversivos implantassem no
Brasil o comunismo. Hoje, no entanto, os militares são maus e os terroristas
são bons.
O marxismo econômico pregava a tomada do poder pela força, enquanto o
marxismo cultural, a partir de estudos e teorias desenvolvidas ao longo da
primeira metade do século passado, pregava o desconstrucionismo, que
consistiria na desconstrução dos textos históricos, filisóficos e literários,
com a finalidade de desestruturar (distorcer) as idéias e valores até então
estabelecidos.
Por exemplo, a análise desconstrucionista da Contrarrevolução de 64
permitiu à esquerda brasileira afirmar que os militares perseguiram pessoas que
lutavam pela democracia e pela liberdade, assim subvertendo a verdade, pois
qualquer pessoa com um mínimo de honestidade intelectual sabe que aqueles
indivíduos eram terrorista que lutavam pelo comunismo, regime que despreza a
democracia e a liberdade. Fazem isso porque, para o marxismo cultural, a
história resume-se à análise das lutas de classes: luta dos bons contra os
maus. Para eles, a Contrarrevolução foi um Golpe Militar.
O marxismo cultural culminou impondo o "relativismo moral"
como filosofia, subvertendo os valores da sociedade tradicional. É a doutrina
do politicamente correto que transforma um assassino com Che Guevara em herói;
é ela que faz com que Fidel Castro, um assassino psicopata, seja venerado por
políticos, intelectuais e artistas famosos.
A relativização moral invade a televisão (as novelas principalmente), a
imprensa, a escola, a arte, e os homens de bem perdem a capacidade de dizer a
verdade. O politicamente correto é a ferramenta com a qual se pretende destruir
as bases da civilização ocidental: a fé cristã, o direito romano e a filosofia
grega; bases sem as quais o homem não se reconhece. Quando isso acontece, a
mentira triunfa.
Em 1917, com a revolução Russa, os marxistas da linha econômica chegaram
ao poder, fato que gerou grandes expectativas ao marxistas europeus e findou
por relegar a segundo plano o marxismo cultural. Com o passar do tempo,
verificou-se que o marxismo não conseguia implantar-se na Europa. Ideólogos
como Gramsci concluíram que os trabalhadores europeus não aderiam à luta de
classes porque eram muito apegados aos valores culturais, à religião cristã principalmente.
Foi, então, que o marxismo cultural ressurgiu. Com o marxismo cultural
seria possível destruir os valores europeus, que era a causa do fracasso
marxista no Velho Continente.
A Escola de Frankfurt encampou a teoria do marxismo cultural e criou a
Teoria Crítica para difundir o comunismo na Europa. Muitos consideram a Escola
de Frankfurt o berço do politicamente correto.
O marxismo dos frankfurtianos era desalinhado com o marxismo-leninista
(marxismo de Moscou). Os frankfurtianos desprezavam os achados econômicos de
Marx e os estratagemas da burocracia bolchevista; eles preferiam investir tempo
e dinheiro na "teoria da alienação" (a sociedade capitalista
transforma o homem em mercadoria, em "coisa", perdendo a consciência
de si); Teodor Adorno (1903-1969) dizia que Hollywood era a própria fonte da
alienação [mais tarde, Hollywood transformar-se-ia em base dos marxistas
culturais: vide o código venona].
Com a Escola de Frankfurt, o marxismo cultural passa para o primeiro
plano. A Escola une o marxismo cultural às ideias da psicanalise de Freud [a
repressão do indivíduo (Freud) decorria da opressão capitalista (Marx)], e
elege a cultura como instrumento de luta pelo poder. Nasce a guerrilha
cultural, em substituição à luta armada dos
leninistas. Surge a Teoria Crítica e consolida-se a doutrina do politicamente correto.
leninistas. Surge a Teoria Crítica e consolida-se a doutrina do politicamente correto.
Para levar a cabo sua empreitada, a Teoria Crítica critica tudo. Pode-se
dizer, resumidamente, que ela critica os valores da sociedade capitalista: a
família, a religião, a moral, a propriedade, etc. Não são críticas
construtivas, pois, como eu disse, eles desejavam desconstruir, isto é,
subverter os valores que impedem a implantação do marxismo. Seu modo de operar
é engenhoso.
Entidades civis (associações, fundações, ongs em geral), normalmente
financiadas com o dinheiro público ou beneficiadas com imunidades e isenções
fiscais, assumem a defesa de grupos oprimidos (os invariavelmente bons de que
falei acima). Gays, feministas, quilombolas, sem-terra, sem-teto, sem-trabalho,
sem-terra-indígena-demarcada, sem-juízo (magistrados do Fórum Mundial de
Juízes) e demais espécimes sem-par do gênero sem-vergonha, constituem o público
dileto dos adeptos da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, os politicamente
corretos.
Nos anos trinta do século passado, o frankfurtiano Herbert Marcuse (foi
ele que cunhou a expressão "faça amor não faça a guerra") criou a
noção de "tolerância repressiva": tudo que viesse da direta deveria
ser reprimido; tudo que viesse da esquerda deveria ser apoiado pelo Estado. Marcuse
é considerado o pai do politicamente correto moderno, que passou a ser o
instrumento da guerrilha cultural, com a qual se pretende implantar o marxismo,
a sociedade totalitária.
Quando se trata do politicamente correto, cessa tudo que a antiga musa
canta. A história é reescrita de acordo com os valores da esquerda. Não só
isso. Qualquer expressão que possa ser ofensiva aos grupos oprimidos, deve ser
substituída por outras politicamente corretas. No passado, a Escola de
Frankfurt, sob a égide do politicamente correto, forneceu as bases ideológicas
do fenômeno "hippie"; na atualidade, fomenta a ação dos
eco-terroristas, dos movimentos gays, da união homossexual, da liberação das
drogas, da descriminalização do aborto, e de uma infinidade de valores minoritários,
com a exclusiva finalidade de destruir os valores da civilização capitalista,
em particular Deus, Pátria e Família.
Nos anos 60 e 70, a influência dos frankfurtianos perdeu força com o
advento da revolução cubana, dos movimentos de libertação na África e a revolta
estudantil francesa de 1968. No Brasil, as Forças Armadas impediram os
comunistas de tomar o poder, em 1964. Tais fatos reacenderam nas esquerdas do
mundo todo o sonho da luta armada.
Retorna ao primeiro plano o marxismo econômico. No Brasil, os comunistas
deram início ao confronto armado. Com a estrondosa derrota dos comunistas no
Brasil e com a queda do Muro de Berlim, o marxismo cultural retorna ao primeiro
plano, agora, porém, com uma vantagem: a queda do Muro de Berlim criou em todos
a falsa impressão de que, com o muro, caíra por terra o próprio comunismo.
Nesse sentido, a queda do Muro de Berlim funcionou como um verdadeiro
Cavalo de Tróia: enquanto a direita dorme de espírito desarmado, a esquerda,
travestida de socialista do século XXI, campeia livre, implantando a guerrilha
cultural. Em suma: os comunistas mudaram de "front". A guerrilha
cultural está em franca atividade, e ninguém percebe
Aliás! você já teve a curiosidade de consultar os livros didáticos de
seu filho? Você já leu o livro de História que a escola dele indicou?
Hummm!!!!!!!!!!
Márcio Luís Chila Freyesleben
* Procurador de Justiça, Ministério
Público, Minas Gerais
Vejam,
Coloquei este texto por ser muito isento
e não usar de pseudo-filosofias criadas por horríveis e mal escritas teorias da
conspiração de entidades mais perigosas que os petralhas: O Imbecil Coletivo de
OdeC, julgando que quem não é católico(ou Cristão, ele não deixa isso claro, ou
até ateu)deva ser "exterminado"(hum... cheira a Nazismo).
Não me espelho no Mercantilismo do
Feudalismo, nem que o direito seja realizado pela Santa Inquisição.
Luto pela liberdade, democracia, Estado
de Direito e a civilização ocidental.
Nada mais...
São os inimigos virtuais mais perigosos
do que qualquer comunistazinho(estes previsíveis), estes outros usam a
ideologia para justificar absurdos já enterrados pela história, assim como já
deveriam estar enterradas as idéias de Marx.
Mas, preste atenção em que estuda, e não
cometa os erros de muitos imaginando teorias conspiratórias.
Como pensador, este Gramsci é um ninguém, e o marxismo morreu.
Fidel inspira estes idiotas úteis e gafanhotos , que rodam e rodam na mão dos grande banqueiros e empresários.
O Capitalismo nunca vai parar, a questão é saber para onde ele se "direciona".
Como pensador, este Gramsci é um ninguém, e o marxismo morreu.
Fidel inspira estes idiotas úteis e gafanhotos , que rodam e rodam na mão dos grande banqueiros e empresários.
O Capitalismo nunca vai parar, a questão é saber para onde ele se "direciona".
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