GRÁFICOS, ESTATÍSTICAS E CURIOSIDADES NADA LISONJEIROS SOBRE O BRASIL
VEJA ABAIXO ALGUNS CASOS
Quando a vida vale 7 reais
A ONG americana Social Progress Imperative mantém um ranking da qualidade de vida em 132 países, o Índice de Progresso Social. Entre os principais aspectos analisados, está a segurança pessoal, em que o Brasil aparece como o 11° país mais inseguro do mundo.
Para avaliar o nível de segurança de cada país, cinco critérios foram examinados: número de homicídios, de crimes violentos, percepção da criminalidade, terrorismo e mortes no trânsito. Em uma escala de 0 a 100, com 0 para a máxima insegurança, o Brasil recebeu 37,5 pontos. Como país mais inseguro do mundo, aparece o Iraque, com 21,5 pontos. Do outro lado do ranking, como país mais seguro, aparece a Islândia, com 93,4 pontos.
Fonte: Social Progress Imperative
Queimada viva
Em abril, a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, morreu queimada durante um assalto em seu consultório, em São Bernardo do Campo, no Grande ABC. Os criminosos Jonatas Cassiano Araújo, Victor Miguel de Souza, Thiago de Jesus Pereira e um menor de idade invadiram o local e atearam fogo na vítima ainda viva depois de perceber que ela só tinha 30 reais na conta bancária. Investigações mostraram que o grupo já havia assaltado outros dois consultórios da mesma forma: se apresentavam como pacientes, eram violentos e usavam isqueiros para ameaçar as vítimas. Todos foram presos. Um mês depois, o dentista Alexandre Peçanha Gaddy, de 41 anos, teve 60% do corpo queimado durante um assalto ao seu consultório. O dentista morreu e os ladrões não foram identificados.
O tiro que matou MC Daleste
O cantor de funk Daniel Pellegrine, conhecido como MC Daleste, de 20 anos, morreu após levar um tiro no abdômen durante um show realizado em Campinas, interior de São Paulo, na noite de 8 de julho. A polícia fez reconstituição do crime e a perícia concluiu que o tiro foi disparado por uma pessoa habilidosa que estava a uma distância de 20 a 30 metros do cantor. A Polícia investiga a hipótese de crime passional. O cantor teria mantido relações com uma mulher que tinha namorado e o autor dos disparos teria agido por vingança. Outra hipótese é que tenha ocorrido uma briga antes do show, por causa da quantidade de músicas que seriam cantadas. Ninguém foi preso.
O estranho caso do menino que matou a família
No dia 5 de agosto, uma família de policiais militares foi encontrada morta em casa, na Vila Brasilândia, Zona Norte da cidade de São Paulo. O adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, é o principal suspeito de matar a tiro os pais - o sargento da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luis Marcelo Pesseghini, de 40 anos, e a cabo do 18º Batalhão Andreia Regina Bovo Pesseghini, de 36 - a avó, Benedita Oliveira Bovo, 65, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, 55. Segundo laudo do psiquiatra forense Guido Palomba, Marcelo sofria de doença mental e tinha delírios que o faziam misturar a realidade com um mundo paralelo de fantasia. O menino teria matado os pais, dirigindo o carro da família até a escola, na Freguesia do Ó. Depois da aula, Marcelo voltou para casa de carona e teria então se suicidado. A família contesta a apuração.
Caso Joaquim
O menino Joaquim Ponte Marques desapareceu no dia 5 de novembro. O corpo do garoto foi encontrado por um fazendeiro na noite do dia 10, boiando no Rio Pardo, em Barretos (SP), a 150 quilômetros de onde Joaquim morava com a mãe e o padrasto - Natália Ponte e Guilherme Longo. Segundo a polícia e o Ministério Público, há indícios de participação do casal no sumiço do menino - ambos negam envolvimento. O pequeno Joaquim sumiu durante a madrugada e os dois dizem que estavam dormindo naquele momento. A Polícia ainda aguarda os laudos que devem apontar a causa da morte de Joaquim, mas exames preliminares mostraram que não havia água nos pulmões da criança, que, portanto, teria sido morta antes de ser jogada no rio. Há indícios da aplicação de uma superdose de insulina no garoto, que tinha sido diagnosticado com diabetes um mês antes. A mãe e o padrasto de Joaquim estão presos temporariamente, sendo que Natália foi liberada no dia 11 e Longo teve o pedido prorrogado a pedido da Justiça.
A van do terror no Rio de Janeiro
A noite de diversão no bairro boêmio da Lapa, no Rio de Janeiro, mudou para sempre a vida de um casal de estudantes. Em 30 de março, uma jovem americana e seu namorado, um francês, ambos com 21 anos, embarcaram em uma van em Copacabana, pensando tratar-se de uma condução até a região central da Cidade. Três homens expulsaram os demais passageiros do veículo e passaram a estuprar a jovem e a espancar o rapaz. O Ministério Público denunciou à Justiça Jonathan Froudakis de Souza, de 19 anos, Wallace Aparecido Souza Silva, de 21, e Carlos Armando Costa dos Santos, também de 21, sob acusação de violentar a americana oito vezes – algumas delas por dois dos criminosos simultaneamente. Ao longo da madrugada de terror, o grupo percorreu três municípios, cometeu roubos, ameaçou negociar a menina com traficantes de uma favela e impôs o casal a todo tipo de humilhação. "Trata-se de uma quadrilha de alta periculosidade. O que eles fizeram com a menina foi monstruoso, ultrajante, desprezível. Eles tinham intuito muito claro de praticar crimes sexuais", concluiu a promotora Márcia Colonese, que denunciou os estupradores. Os três foram condenados em agosto a penas que variam de 21 anos a 49 anos de prisão
Pastor Marcos Pereira: preso e condenado por estupro
Fundador e líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias (ADUD), o pastor Marcos Pereira da Silva ficou famoso por demonstrar um raro poder de convencimento sobre criminosos – fossem eles detentos ou foragidos, caso em que alguns eram convencidos a se entregar à polícia. Na noite de 7 de maio, uma acusação de estupro levou a Polícia Civil do Rio a prender o evangélico. Descobriu-se, então, a face oculta de Marcos Pereira, revelada por depoimentos que indicam abuso de fiéis seguidoras de sua igreja, com quem mantinha relações sexuais dentro da sede do templo, algumas delas menores de idade. Também vieram à tona as ligações do pastor com traficantes de drogas e a participação de Pereira na onda de ataques deflagrada no Estado em novembro de 2010. Em setembro, ele foicondenado a 15 anos de prisão por estupro.
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