Imagine chegar ao trabalho e descobrir que a partir de agora um quarto do seu salário vai ser cortado para pagar o rombo que o PT operou no fundo de pensão de sua empresa.
É isso que está acontecendo com os funcionários dos Correios. Vou convocar o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, junto a convites ao presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, e ao do Postalis, Antonio Carlos Conquista.
Alguém vai ter que explicar como uma instituição centenária e sólida conseguiu transformar o maior fundo de pensão do país em um poço sem fundo de prejuízos para seus funcionários.
É óbvio que aí está constituído muito mais do que a incompetência petista na gestão pública. Antonio Carlos Conquista tem um vasto currículo de extermínio de fundos de pensão e estranhamente continua sempre no topo, sempre apadrinhado por gente do PT.
Vamos passar um pente fino na evolução de patrimônio dos fundos e de seus diretores.
De imediato, também precisamos resguardar o direito de mais de 70 mil funcionários que não podem ficar com a conta pela corrupção na instituição.
A reportagem revela que a dívida dos Correios com o fundo é de R$ 1,150 bilhão. Imagine que isso ocorre em outros fundos, como o Funcef, da Caixa, e o Petros, da Petrobras.
Há um petrolão inteiro e talvez muito mais ainda não investigado no setor de fundos de pensão.
Isso sem falar no BNDES...
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