CARREIRA
Graduou-se aspirante-a-oficial de artilharia em 1942, na Escola Militar do Realengo e exerceu inúmeras funções de destaque, ao longo de sua carreira.
Foi o primeiro colocado de sua turma na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e comandou o 2º Regimento de Obuses - Regimento Deodoro (hoje denominado 2º Grupo de Artilharia de Campanha Leve), em Itu.
Durante a Segunda Guerra Mundial, foi ajudante de ordens do General Álcio Souto, simpatizante da Alemanha nazista, motivo pelo qual não participou da Força Expedicionária Brasileira. Leonidas Pires Gonçalves também serviu no 7° GMAC na cidade de Rio Grande-RS e integrou o contigente de cerca de 2 Mil Homens que fizeram a Guarnição do Litoral Sul do Brasil durante a Segunda Guerra Mundial.
Foi Aspirante a Oficial no 7° GMAC.
Como oficial general, foi chefe do Estado-Maior do então I Exército no Rio de Janeiro (1974-1977), o que abrangia a chefia do DOI-Codi, comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA) e do Comando Militar do Sul (CMS).
Foi Ministro do Exército de Tancredo Neves / José Sarney. Permaneceu à frente do ministério durante os cinco anos do governo Sarney, desenvolveu projetos como a FT-90 (Força Terrestre 1990), que permitiram a modernização do Exército Brasileiro, que dentre outras coisas adquiriu a sua aviação.
EPISÓDIO POLÍTICO
Após a eleição indireta de Tancredo Neves, foi escolhido para ser o seu ministro do Exército.
Com a morte de Tancredo, foi quem garantiu a posse de seu vice, José Sarney, contrapondo-se ao que desejavam certos setores do exército, que pretendiam dar posse ao Presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães. "Quem assume é o Sarney".
"Imediatamente, Ulysses concorda, para surpresa de Simon. (...) Ulysses também retorna ao Congresso.
Ali, Simon lhe pergunta porque aceitara tão rapidamente a tese de Leônidas.
O Sarney chega aqui ao lado do seu jurista.
Esse jurista é o ministro do Exército. Se eu não aceito a tese do jurista, a crise estava armada''"(Ulysses Guimarães).
ENTREVISTA
Em entrevista à Globonews, abril de 2010, o General afirmou desacreditar da existência do termo "exilados" para os que fugiram do país na época do Regime Militar.
Afirmou que nunca houve qualquer espécie de decreto impelindo à força os indivíduos a deixarem o país, o que acredita, por isso, que os mesmos devam ser denominados "fugitivos".
Vive atualmente no Rio de Janeiro.
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