Pilates.
Esta novidade que chegou ao Brasil, no início dos anos 90, continua sendo sucesso e sinônimo de equilíbrio e bem-estar.
Este exercício que trabalha a respiração, a postura, o equilíbrio, a flexibilidade, além do fortalecimento muscular e controle motor, pode ser fundamental no auxílio ao tratamento de duas doenças: a fibromialgia e a osteoporose.
Para quem não conhece muito bem, essas doenças atingem mais mulheres que homens.
A fibromialgia é uma síndrome complexa que se caracteriza principalmente pela existência de dores generalizadas em todo o corpo, cansaço extremo, perturbações no sono e alterações emocionais.
Ela afeta, em sua maioria, mulheres que estão entre os 30 e 60 anos. Já a osteoporose é caracterizada por uma redução silenciosa da massa óssea e aumento do risco de fraturas.
As mulheres são mais susceptíveis em função da menopausa e do sedentarismo.
De acordo com a fisioterapeuta Andréa Regina de Oliveira, da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), o Pilates pode contribuir para a melhoria dos sintomas da fibromialgia.
Ela explica que a prática do exercício, associada à respiração, promove o alívio da dor pela redução da tensão muscular, do aumento da flexibilidade, da melhora da postura, da coordenação motora e da força muscular.
"A técnica promove a liberação de hormônios e neurotransmissores, que auxiliam na redução da ansiedade, promoção da sensação de bem estar e ganho na qualidade do sono", completa.
Ainda segundo a fisioterapeuta, na osteoporose a prática do Pilates melhora o equilíbrio, a coordenação motora, a capacidade do indivíduo de reconhecer a localização espacial do corpo e concentração para realizar atividades da vida diária.
"É uma importante ajuda para reduzir o risco de queda, além de auxiliar no aumento da densidade mineral óssea, devido ao trabalho de fortalecimento muscular", disse Andréa Regina.
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