Decreto tira nome de Sarney de
escolas no Maranhão
Decisão do governador Flávio Dino determinou,
em janeiro, fim de homenagens a pessoas vivas em 37 instituições de ensino do
estado 09/02/2016
O senador José Sarney (PMDB-AP), durante discurso de despedida na
tribuna do Senado Federal, em Brasília (DF) - 18/12/2014 (Alan Marques/Folhapress)
O nome de José Sarney será retirado
de sete escolas públicas do Maranhão neste ano.
Isso porque um decreto assinado
e publicado em janeiro pelo governador do estado, Flávio Dino (PCdoB), trocou o
nome de 37 instituições de ensino que homenageavam pessoas vivas pelos nomes de
personalidades já mortas, como o ex-deputado João Evangelista e o cientista
alemão Albert Einstein.
Em 2015, logo após assumir o governo,
Flávio Dino proibiu que o patrimônio estadual fosse recebesse o nome de pessoas
vivas ou de indivíduos responsabilizados por violações aos Direitos Humanos
durante o regime militar.
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Com o decreto de janeiro, Sarney foi
o campeão em perdas de homenagens.
Também tiveram seus nomes retirados de
escolas públicas os ex-governadores Edison Lobão, Roseana Sarne, João Alberto
de Souza e João Castelo, assim como a ex-secretária de Educação Leda Tajra, o
ex-deputado federal Difusora Magno Bacelar e o ex-vice-presidente da República
Marco Maciel.
Além dos políticos, também perdeu a homenagem o poeta Ferreira
Gullar, membro da Academia Brasileira de Letras.
Em março de 2015, Flávio Dino,
alegando não haver motivos para se homenagear "ditadores", tirou os
nomes dos ex-presidentes militares de vários estabelecimentos de ensino.
Na
oportunidade, Castelo Branco, Emílio Garrastazu Médici e Arthur Costa e Silva
perderam as homenagens conferidas em dez escolas e cidades diferentes.
(Estadão Conteúdo)
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