A empurrões e pontapés, a modelo Juliana Isen, musa do impeachment, foi expulsa do Sambódromo sob o olhar do presidente da Liga, Serginho.
Ela, que já tinha sido proibida de usar um tapa-sexo com o logo do "Fora Dilma", foi retirada da ala das passistas depois de ficar com os seios amostra em frente ao recuo da bateria.
Juliana era a madrinha da ala das passistas. Foi o próprio Serginho que puxou ela pela cintura, pediu para abrir o portão que dá acesso a saída, até que um membro da escola a empurrou no chão e jogou o costeiro da fantasia sobre ela.
"Me senti humilhada e estou saindo ferida. Vou processar essa escola", contou a modelo.
Ela explicou que assim que chegou na escola foi abordada por um membro da Peruche que exigiu a retirada do tapa-sexo. Segundo ela, o adereço tinha sido acordado com a escola assim que ela foi chamada para desfilar pela agremiação.
"Como não deixaram, fiz meu protesto por um País melhor, deixando os seios a mostra." Segundo Juliana, nos ensaios técnicos da escola, ela já havia dito que ficaria nua no Anhembi. A escola pode perder pontos na apuração.
A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo informou que aguarda o término do desfile para poder se manifestar sobre o ocorrido.
O presidente da escola, Sidney de Moraes, o Ney, justificou a ação do integrante da escola que a teria empurrado. "Ela não estava com a vestimenta legal. Em cima disso, nós acabamos perdendo ponto. Nossos harmonias estão praticamente cientes disso e acabaram tirando (a integrante). Só que por parte do folião, ela quis permanecer. A gente deu a fantasia, doamos. Ela simplesmente não quis sair. Isso não é legal", disse.
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