Deputados da oposição
pró-impeachment durante protesto em sessão no plenário da Câmara dos Deputados,
nesta quarta-feira (16), em Brasília (DF)(Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)
No ponto alto da crise política, a
presidente Dilma Rousseff não encontra solidariedade de seus aliados.
Ao contrário:
nesta quarta-feira, o PRB, partido que comanda o Ministério dos Esportes em ano
Olímpico, decidiu abandonar a petista.
O anúncio foi feito pelo presidente da
legenda, Marcos Pereira, após reunião com a bancada na Câmara dos Deputados.
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"Essa crise não pode mais
continuar, não pode mais perdurar.
Só os brasileiros estão sofrendo",
disse Pereira ao justificar o desembarque do governo.
O partido, agora, deve
adotar posição de independência.
Com 21 deputados, o fim da aliança do PRB com
o governo significa uma dura derrota ao Planalto, que enfrenta um processo de
impeachment e busca uma aproximação com seus aliados para evitar a cassação.
O
presidente da legenda diz que ainda vai discutir a posição a ser tomada durante
a votação da destituição de Dilma - mas, em uma preocupante sinalização, afirma
que as vozes das ruas pesaram na decisão de deixar a base do governo. (Marcela
Mattos, de Brasília)
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