Diretores e ex-executivos da Odebrecht estudam aderir a acordos de
delação premiada para evitar condenações duras da Justiça.
Quem informa é
Mônica Bérgamo na Folha deste domingo, 28.
Marcelo Odebrecht, um dos sócios da empresa, preso há cerca de
seis meses, porém, não está entre os que pensam em fechar acordo para colaborar
com a Justiça.
O grupo é integrado apenas por executivos.
A prisão do marqueteiro João Santana e de outros dois diretores da
empresa, Fernando Migliaccio, detido na Suíça, e Benedicto Barbosa da Silva
Júnior, presidente da construtora que acabou sendo solto horas depois, teria
sido a gota d`água que debilitou ainda mais os acusados, até há pouco tempo
dispostos a resistir à pressão para aderir à delação.
A quantidade de informações que veio à tona, com dados detalhados enviados pela
Suíça e pelos EUA, e o atual estágio da investigação, estariam levando os
executivos a estudarem a alternativa de colaborar com a Justiça.
A informação foi confirmada por duas fontes ligadas à empreiteira.
Uma delas disse que “não confere” a informação de que um acordo de delação já
foi fechado, mas admitiu que executivos “estudam”e “podem” aderir ao
instrumento.
Uma segunda fonte afirmou que “a casa pode estar caindo”.
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