Lula foi intimado para prestar novo depoimento em inquérito relacionado à Operação Lava Jato.
Dessa vez, será inquirido não como investigado, mas como testemunha de defesa do amigo José Carlos Bumlai, preso em Curitiba.
Caberá ao juiz Sérgio Moro comandar o interrogatório.
Em vez de ser conduzido coercitivamente pela Política Federal, Lula agora terá de comparecer em horário pré-determinado pelo juiz da Lava Jato: 9h30 da próxima segunda-feira (14).
O ex-presidente não precisará viajar a Curitiba.
Falará desde São Paulo, por videoconferência.
A Justiça tentava intimar Lula, sem sucesso, havia semanas.
Na última sexta-feira, o morubixaba do PT não teve como se esquivar.
Os agentes federais que foram buscá-lo para depor sobre as suspeitas que o rondam aproveitaram a viagem para entregar, finalmente, a intimação a Lula.
Bumlai, o amigo que arrolou Lula como testemunha, foi em cana depois que seu nome saltou dos lábios de dois delatores.
Um deles, o lobista Fernando Baiano, disse ter repassado ao primeiro-amigo propina de R$ 2 milhões.
Contou ter ouvido de Bumlai que o dinheiro seria usado para liquidar dívida imobiliária de uma nora de Lula.
Outro delator, o empresário Salim Schahin, disse ter perdoado um empréstimo de R$ 12 milhões contraído por Bumlai no Banco Schahin.
Fez sumir a dívida depois que o grupo Schahin obteve, graças à intermediação do amigo de Lula, um contrato de R$ 1,6 bilhão na Petrobras.
Nessa versão, Bumlai repassou para o PT o empréstimo de R$ 12 milhões, aquele que jamais foi cobrado.
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