Publicado em 15 de abr de 2017
A TV não mostra isso: Emilio
Odebrecht delatou a IMPREN$A brasileira.A parte do depoimento que imprensa nenhuma mostra: Emilio Odebrecht, o dono da
empreiteira, entregou a imprensa brasileira.
Emílio Odebrecht não chega a citar o Foro de São Paulo nominalmente, mas fala
da atuação e de interesses entre Hugo Chavez, Fidel Castro e Lula. Também fala
da pressão do petista para mandar dinheiro de brasileiros para Cuba.
Marco Antonio Villa: Lula na cadeia, já!
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Publicado
em 14 de abr de 2017
Promotor perde a paciência e enquadra Emílio Odebrecht ‘Deixa de
historinha está na hora de dizer como a coisa suja é feita
Procurador perde a paciência com Emílio Odebrecht: ‘Deixa de historinha, está na hora de dizer como a coisa suja é feita’
Depois de horas interrogando o empresário Emílio Odebrecht, o patriarca da empreiteira que leva seu nome, o procurador da República Sérgio Bruno Cabral Fernandes perdeu a paciência com o bom humor do delator e o tom de naturalidade como falava da corrupção impregnada no centro do poder.
Procurador perde a paciência com Emílio Odebrecht: ‘Deixa de historinha, está na hora de dizer como a coisa suja é feita’
Depois de horas interrogando o empresário Emílio Odebrecht, o patriarca da empreiteira que leva seu nome, o procurador da República Sérgio Bruno Cabral Fernandes perdeu a paciência com o bom humor do delator e o tom de naturalidade como falava da corrupção impregnada no centro do poder.
Emílio comentava que, em seis anos, a conta que a Odebrecht fez para
financiar campanhas eleitorais movimentou R$ 300 milhões.
Os pagamentos eram negociados com os ex-ministros da Fazenda Guido
Mantega e Antonio Palocci.
Emílio disse que não sabia de detalhes do uso desse dinheiro, mas que
desconfiava que não era destinado apenas para campanhas.
Sérgio Bruno mandou ele “deixar de historinha, de conto de fada”.
Disse que era “hora de jogar limpo”.
O procurador acusou os dois ex-ministros de terem cometido corrupção.
" São 300 milhões que foram gastos sei lá com o que, seja com campanha, com santinho, com tempo de televisão, com marqueteiro, que podia ter sido construído escola, hospital e todo esse Brasil que o senhor sonha e quer viver.
" São 300 milhões que foram gastos sei lá com o que, seja com campanha, com santinho, com tempo de televisão, com marqueteiro, que podia ter sido construído escola, hospital e todo esse Brasil que o senhor sonha e quer viver.
Esse dinheiro poderia estar lá.
Então vamos agora deixar de historinha, de conto de fada, e falar as
coisas como elas são.
Está na hora da gente dizer a verdade, de como a coisa suja é feita.
Não é possível um ministro da fazenda fique pedindo todo mês a um
empresário. Isso não é admissível.
Por mais que a gente esteja acostumado com isso, isso não é o correto e
o senhor sabe disso", disse o procurador, interrompendo o depoimento.
" O Palocci e o Mantega, na qualidade de ministro, cada um em sua
época, ao solicitar um valor a qualquer pessoa, cometeu o crime de corrupção.
Sou obrigado a trazer o lado podre, o lado ruim", concluiu.
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