Não é provável que o Brasil seja atacado por uma bomba atômica nos próximos dias, mas esse é o tipo de informação que é melhor se ter já que vivemos em uma era de constante terror por uma guerra nuclear.
Infelizmente, essa é a realidade do nosso planeta: hoje, diversos países possuem bombas nucleares e o conhecimento para fabricá-las, e os ânimos não andam dos melhores entre dois deles, ou seja, os Estados Unidos e a Coreia do Norte.
Menos do que um desentendimento político é necessário para uma catástrofe, no entanto – uma vez que tais bombas existem, até mesmo um erro inocente poderia gerar muita destruição.
Então, o que fazer se você por um acaso se ver no meio de um ataque nuclear?
Caso não esteja no Marco Zero…
Se você tiver azar o suficiente para estar no Marco Zero da explosão, pelo menos os seus problemas acabariam quase instantaneamente.
Qualquer um no centro ou perto do centro de uma explosão nuclear morreria imediatamente pelo fogo, pela radiação abrasiva ou pela onda explosiva.
Caso contrário, o que você deve fazer depende de quão longe você está da explosão.
Procurar abrigo
Se você ver um flash no céu mais brilhante do que qualquer outra coisa que você já observou na vida, provavelmente é uma explosão nuclear.
“Não há muitas coisas que se encaixam nessa categoria”, explica o historiador nuclear Alex Wellerstein, do Instituto de Tecnologia Stevens (EUA). “Não fique parado, porque você pode ter cerca de 10 a 15 segundos para tomar alguma providência e salvar sua vida”.
De acordo com o Departamento de Segurança Interna dos EUA, se você enxergar tal flash nuclear ou se tiver aviso prévio de um ataque, se abrigue imediatamente.
Mesmo um abrigo nuclear não seria capaz de mantê-lo seguro de um golpe direto. Mas se você estiver longe o suficiente do Marco Zero, ou seja, do centro da explosão, pode se manter protegido de detritos velozes que poderiam te machucar fatalmente.
O depois
Se você não estiver em perigo imediato, pode ir mais longe (o link abaixo mostra quais seriam bons lugares para se abrigar). A melhor coisa a se fazer é procurar um espaço protegido o mais distante possível da explosão.
A explosão mata quem estiver por perto, mas acaba rapidamente. O que vem depois continua matando por um bom tempo: sujeira, detritos e outras partículas são forçadas para a atmosfera em uma nuvem gigante e viram uma espécie de “chuva radioativa”.
À medida que o vento empurra essa nuvem para longe do local da explosão, cinza radioativa cai sobre uma grande área. Essa cinza chega ao chão ao redor do Marco Zero dentro de uma hora, e é mais perigosa nas primeiras 48 horas após a detonação.
Tal radiação decai exponencialmente, o que significa que perde sua intensidade ao longo tempo. Após duas semanas, já é de cerca de 1% do seu nível inicial.
Logo, é importante se abrigar imediatamente para não ser exposto a altas doses de radiação nos primeiros dias da explosão.
Quando a maioria das pessoas pensa em uma explosão nuclear, imagina uma região ficando deserta e sem vida. Não é bem assim.
A resposta emergencial a uma bomba atômica é parecida com a de desastres naturais, por exemplo. A chave está em se proteger a tempo. [ScienceAlert]
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