Cármen Lúcia acabará pautando um caso que sele o destino de Lula, seja o habeas corpus ou a ação que questiona de forma genérica a prisão após condenação em segunda instância.
É o que já admite o grupo próximo à presidente do STF, segundo o Painel da Folha.
"A ministra vive momento de extrema pressão. Tem evitado reuniões com o colegiado e reduziu ainda mais seu núcleo de conselheiros. No Supremo, dizem que não se vê isolamento semelhante desde a gestão de Cezar Peluso (2010-2012).
Ministros apontam várias decisões que renderam críticas à presidente do Supremo. O veto parcial ao indulto natalino de Michel Temer, a decisão que barrou a posse de Cristiane Brasil (PTB-RJ) no Ministério do Trabalho e a hesitação sobre o habeas corpus de Lula são citados como exemplos.
Cármen não submeteu nenhum desses casos ao plenário e tem sido definida como alguém que peca pelo apego à opinião pública e pela veia centralizadora."
Resista, Carminha!
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