Habitantes de outros planetas podem nos enviar mensagens "contaminadas" para "hackear" os meios de comunicações humanos.
Pelo menos, é sobre essa possibilidade que adverte o estudo dos astrofísicos norte-americanos Michael Hippke e John G. Learned, publicado no site Arxiv.org.
Os projectos da Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI, sigla em inglês), têm como objectivo procurar a vida em outros planetas através do uso de antenas e computadores avançados que analisam sinais electromagnéticos de origem extraterrestre. Além disso, cientistas buscam emitir e receber mensagens codificadas do espaço sideral.
De acordo com o estudo, extraterrestres poderiam enviar mensagens para os sistemas de comunicações contendo um código malicioso. Por exemplo, ameaçando explodir o Sol caso os humanos não concordem em cumprir suas exigências.
Para argumentar sua suposição, os cientistas citaram várias mensagens registadas pelo procjeto SETI.
Em 2017, o investigador Rene Haller ofereceu decifrar um fluxo de 1.902.341 bits.
Após a decifração, a informação recebida foi apenas uma imagem normal em preto e branco.
De acordo com Hippke e Learned, tal tipo de sinais pode ser decifrado em papel, neste caso, a mensagem extraterrestre não prejudica os sistemas do nosso planeta.
Contudo, quando se trata de um código mais complexo, não tem como decifrá-lo sem a utilização de computadores.
Os cientistas argumentam que é muito difícil "descontaminar" as mensagens provenientes do espaço.
De acordo com especialistas, os projectos da SETI ou computadores pessoais correm o risco de ser infectados por um "trojan" ou um "malware" que poderiam dar acesso a dados pessoais e ao sistema operacional para um "hacker" de nível planetário.
Os pesquisadores concluíram, que "somente podemos escolher destruir uma mensagem [extraterrestre] ou assumir o risco".
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