Segovia
determinou a todos os superintendentes da PF que passem a informar o “número do
inquérito” quando houver necessidade de reforço policial para deflagração de
operações.
O Antagonista obteve com exclusividade
o documento interno com as novas instruções, que têm potencial para incendiar
de vez as fileiras da PF.
Com o número do inquérito em
mãos, dizem os delegados, alguém pode consultar no sistema interno (Siscart)
todos os detalhes da investigação, como nomes de alvos e seus crimes.
“É uma espécie de vazamento
institucional com potencial de minar o resultado de qualquer operação, que
sempre é baseada no sigilo absoluto”, alerta um policial veterano.
A assessoria de imprensa de
Segovia alega que os recursos da PF são “finitos e escassos” e que o sucesso
das operações também depende da melhor gestão desses recursos.
Seria, portanto, uma forma de
identificar necessidades e priorizar reforços materiais e humanos para aquelas
operações que mais precisam. Segundo a assessoria, a PF não tem como deflagrar
quatro ou cinco operações de grande porte ao mesmo tempo.
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