Josias de Souza tratou o
inquérito do STF como sadismo:
“Há algo de
sádico na maneira pela qual os próprios ministros do Supremo se colocam na
berlinda com suas sentenças contraditórias, seus pedidos de vista
protelatórios, seus réus de estimação, sua política de celas abertas (…).
Esse
sadismo não é menos necessário para acordar a cidadania de sua letargia do que
para a educação democrática dos magistrados. Decisões do Supremo, como se sabe,
devem ser cumpridas. Mas o sacrossanto direito à crítica é inalienável.
Há
ameaças na rede? Procuradores caluniaram? Auditores exorbitaram? Pois que sejam
abertos os inquéritos.
Que corram sob a luz do Sol, pelos canais competentes,
sem a necessidade de esperneios. Inquérito secreto é ferramenta imprópria, um
pé de cabra do arbítrio.”
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