Modelos tridimensionais podem ajudar a
melhorar a deteção e o tratamento de doenças congénitas.
Depois de ter sido
testada com sucesso em 85 grávidas, a nova abordagem está a ser aplicada a um
número mais alargado de mulheres.
O feito foi conseguido no âmbito de uma
investigação realizada em Londres, mas, de acordo com os investigadores, a
abordagem pode facilmente ser adotada pelos hospitais. Com o recurso a
ressonâncias magnéticas e tecnologia avançada, os cientistas conseguiram
imagens inéditas do coração de um bebé enquanto ele ainda estava no útero da
mãe.
De acordo com a BBC, o estudo foi conduzido por investigadores
do King's College London, do Guy's Hospital e do St Thomas's Hospital, que
acreditam que esta nova ferramenta poderá vir a ser útil para o acompanhamento
de bebés com doenças cardíacas congénitas.
No decorrer da investigação, cujos
resultados foram publicados na revista Lancet, as mulheres
grávidas foram submetidas a ressonâncias magnéticas e, com o recurso a
computadores potentes, foram construídos modelos 3D dos pequenos corações dos
seus filhos quando ainda estavam no útero.
Para chegar a esses modelos foram
tiradas diversas imagens 2D do coração dos fetos de diferentes ângulos através
de ressonâncias magnéticas. Mas as imagens tendem a parecer um borrão, porque o
coração dos fetos é pequeno, bate muito rápido e o bebé move-se bastante dentro
do útero.
Com o recurso a software sofisticado,
os investigadores agregaram as imagens, ajustaram os batimentos cardíacos e
construíram modelos tridimensionais sem precedentes.
"É incrível o que eles fazem"
Kirbi-Lea, uma das mães que
participaram no estudo, descobriu que a filha tinha problemas no coração quando
foi submetida a uma ecografia de rotina às 20 semanas de gravidez. A bebé tinha
anomalias nos vasos sanguíneos em redor do coração, o que podia representar
perigo de vida.
Ao entrar na investigação, o coração da
bebé podia ser estudado com mais pormenor. Então, os médicos detetaram um
estreitamento da aorta, que poderia bloquear a artéria após o nascimento, bem
como dois buracos no coração.
"Foi muito assustador. Eu fiquei
chocada", contou Kirbi-Lea à BBC.
Uma semana após o nascimento, a bebé
foi submetida a uma intervenção cirúrgica para corrigir o problema.
Violet-Vienna Pettitt tem agora 11 meses e é saudável. "É incrível o que
eles fazem, é salvar vidas", disse a mãe.
Reza Razavi, consultor de cardiologia
pediátrica, diz que as imagens são "lindas" e que permitem detetar
com clareza os problemas cardíacos, planear o tratamento necessário e qual a
intervenção que devem fazer.
Depois de ter sido usado com sucesso em
85 mulheres grávidas, o método está a ser testado em 200 pacientes.
Fonte: DN
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◘ JÁ É POSSIVEL TER IMAGENS DETALHADAS DO CORAÇÃO DOS BEBÊS DENTRO DO ÚTERO.
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