A reforma da Previdência pode não andar na velocidade que todos
nós desejávamos.
Mas, ainda assim, há uma esperança: o pacote anticrime do
superministro da Justiça, Sergio Moro, voltou a andar.
Você deve se lembrar: o pacote inclui medidas duras propostas pelo
ex-juiz da Lava Jato para asfixiar o crime organizado, enquadrar os corruptos e
limpar o Brasil.
Apresentado logo no início do governo, o pacote foi colocado de
lado, provocou bate-boca entre autoridades e parecia esquecido.
Mas uma articulação que envolveu diretamente o próprio Moro e o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia, fez ressurgir o pacote que pretende reduzir
os 60.000 homicídios anuais no Brasil — além de impedir o roubo de bilhões de
reais.
Moro e Maia se acertaram.
A tramitação do pacote anticrime deve começar pelo Senado, e não
mais pela Câmara, a pedido do próprio Moro.
Veja o que disse Rodrigo Maia:
“Para provar que não tem nenhuma indisposição
minha com a tramitação do projeto, quando ele [Moro] me perguntou se tinha
algum problema [em começar pelo Senado], eu disse que não. Esses projetos vão
se encontrar em algum momento, e a gente vai poder aprovar.”
O acordo entre Moro e Maia é um fato político da maior relevância
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