◘ PRESIDENTE BOLSONARO PUBLICA ÁUDIOS DEVASTADORES SOBRE “INTENÇÕES OCULTAS” DE JORNALISTA.

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 Publicado em 11 de mar de 2019
O presidente Jair Bolsonaro divulgou, em suas redes sociais, áudios de uma jornalista do jornal O Estado de S. Paulo, com as seguintes observações: “- Constança Rezende, do jornal "O Estado de São Paulo" diz querer arruinar a vida de Flávio Bolsonaro e buscar o Impeachment do Presidente Jair Bolsonaro. - Ela é filha de Chico Otavio, profissional do jornal "O Globo" e "TV Globo." - A Globo e o Estadão querem derrubar o Governo, com chantagens, desinformações e vazamentos”. 
Nos áudios postados pelo presidente, a jornalista diz que se dedica ao caso do senador Flávio Bolsonaro porque “o caso pode comprometer… está arruinando Bolsonaro”. Em seguida, Rezende diz ter medo de que não aconteça nada após a investigação do senador. Ela afirma: “É uma grande frustração. 
Para mim. Porque eu acho que é um caso de impeachment”. Questionada sobre a origem dos documentos do Coaf, a jornalista relata que os documentos são oficiais mas não são públicos, e que ela tem acesso a eles porque aqui, os jornalistas recebem esses documentos das suas fontes, e afirma não ter qualquer dúvida de que os documentos são oficiais. 
Rezende também afirma que o Coaf já tinha o relatório há um ano, e que só teriam começado a trabalhar no caso após as eleições. 
O jornal O Estado de S. Paulo confirmou que a voz nos áudios divulgados pelo presidente é da jornalista Constança Rezende, em uma conversa telefônica com um estudante. 
Segundo o jornal, “As frases da gravação foram retiradas de uma conversa que ela teve em 23 de janeiro com uma pessoa que se apresentou como Alex MacAllister, suposto estudante interessado em fazer um estudo comparativo entre Donald Trump e Jair Bolsonaro”. 
Segundo o jornal, seria falso atribuir a Constança Rezende a “intenção” de arruinar o governo ou o presidente, porque ela não declarou isso textualmente. 
O jornal afirma: “Na gravação do diálogo, porém, Constança não fala em ‘intenção’ de arruinar o governo ou o presidente. 
A conversa, em inglês, tem frases truncadas e com pausas. Apenas trechos selecionados foram divulgados. Em determinado momento, a repórter avalia que ‘o caso pode comprometer’ e ‘está arruinando Bolsonaro’, mas não relaciona seu trabalho a nenhuma intenção nesse sentido”. 
De fato, a jornalista, com dificuldades no uso da língua inglesa, não chega a formar muitas frases completas e vários trechos são incompreensíveis. 
Entretanto, o jornalista francês que publicou os áudios aponta que ela se mostra bastante entusiasmada ao dizer que suas reportagens têm potencial para prejudicar o presidente. 
Os áudios foram publicados originalmente pelo jornalista francês Jawad Rhalib, no site Mediapart, em um artigo em que questiona os rumos da imprensa. 
No artigo, Rhalib afirma que, analisando a militância entre jornalistas, queria buscar os fatos por trás da cobertura sobre o novo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. 
Para isso, utilizou como fonte um estudante de uma universidade britânica, que analisou jornalistas anti-Bolsonaro. 
O jornalista relata: “nos interessamos, no começo, por alguns jornalistas anti-Bolsonaro, claro, e depois, pouco a pouco, a lista foi se reduzindo e se concentrou nos artigos de uma jornalista que era virulenta a respeito de Bolsonaro. 
Essa jornalista do Estado de São Paulo se chama Constança Rezende, a primeira jornalista a publicar artigos sobre Flávio Bolsonaro, o filho de Jair Bolsonaro. 
Fizemos uma sondagem e depois, por sorte, no âmbito das pesquisas de meu estudante, certificadas pela universidade, a jornalista aceitou uma entrevista telefônica, que nós gravamos para compreender suas motivações. 
Ao final, saímos com um registro que desenha uma imagem catastrófica das mídias locais e das instituições governamentais”. Segundo Rhalib, “A conversa gravada entre meu ‘estudante’ e Constança Rezende, do Estado de São Paulo, revela que a verdadeira motivação por trás da cobertura negativa da imprensa é “arruinar” o presidente Jair Bolsonaro e provocar sua destituição. 
Esse estudo de caso sobre a forma como as mídias brasileiras partidárias tratam a informação revela que elas não se interessam pelos fatos reais, mas utilizam simplesmente histórias negativas, frequentemente inventadas, sobre a família do presidente Bolsonaro, que, diga-se de passagem, foi eleito democraticamente”. 
Ouça a íntegra do texto publicado por Jawal Rhalib, traduzido do francês.

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