De Gianlucca Gattai dezembro 5, 2022
PARECE QUE NÓS PAULISTAS E PAULISTANOS FOMOS ENGANADOS PELO
CARIOCA.
Em entrevista à CNN Brasil, o governador eleito
de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse nesta segunda-feira (05) que nunca foi
um “bolsonarista raiz” e que não pretende entrar em guerra ideológica no seu
futuro governo.
“Eu nunca fui bolsonarista raiz. Comungo das ideias econômicas principalmente desse governo Bolsonaro.
A valorização da livre iniciativa, os
estímulos ao empreendedorismo, a busca do capital privado, a visão liberal. Sou
cristão, contra aborto, contra liberação de drogas, mas não vou entrar em
guerra ideológica e cultural”, afirmou Tarcísio à emissora.
O futuro governador também defendeu a pacificação do país e se
disse contrariado com as críticas que recebe, por vezes, de “bolsonaristas”.
Uma das críticas mais recentes contra Tarcísio foi ele ter se
reunido com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
Na entrevista, Tarcísio disse que Barroso é “preparadíssimo e
razoável”.
“O Brasil está muito tenso e dividido. Precisa pacificar. Outro
dia morreu o (ex-governador) Fleury. Eu coloco lá uma mensagem nas redes
sociais para confortar a família. Trata-se de um ex-governador do estado que eu
vou governar. E recebo críticas”, afirmou o ex-ministro da Infraestrutura.
“Depois, tinha um evento em que teve um jantar com ministros do
STF, STJ, TSE, TCU. E, na divisão das mesas, me botaram ao lado do ministro
Barroso. Queriam que eu me levantasse e saísse? Sou governador eleito de São
Paulo. Vou conversar com ministros do STF”, afirmou Tarcisío.
“Não vou fazer o que erramos no governo federal de tensionar com
Poderes. Vamos conversar com ministros do STF. E Barroso é um ministro
preparadíssimo, razoável. Sempre que eu, na condição de ministro [da
Infraestrutura], precisei dele, ele ajudou o ministério. Sempre votou a favor
das nossas demandas. Mas ‘os caras’ me esculhambaram”, completou.
Confira a declaração completa de Tarcísio sobre
bolsonarismo e Barroso:
“Eu nunca fui bolsonarista raiz. Comungo das ideias econômicas principalmente desse governo Bolsonaro.
A valorização da livre iniciativa, os
estímulos ao empreendedorismo, a busca do capital privado, a visão liberal. Sou
cristão, contra aborto, contra liberação de drogas, mas não vou entrar em
guerra cultural.”
“Nunca fui político. Não tenho paixão pelo cargo. Eu fico assustado porque as pessoas me param na rua para tirar, dizem que votaram em mim, pedem que eu não as decepcione. O Brasil está muito tenso e dividido. Precisa pacificar.
Outro dia morreu o (ex-governador) Fleury. Eu coloco lá uma
mensagem nas redes sociais para confortar a família. Trata-se de um
ex-governador doe estado que eu vou governar. E recebo críticas.”
“Depois, tinha um evento em que teve um jantar com ministros do
STF, STJ, TSE, TCU. E, na divisão das mesas, me botaram ao lado do ministro
Barroso. Queriam que eu me levantasse e saísse? Sou governador eleito de São
Paulo.”
“Vou conversar com ministros do STF. Não vou fazer o que erramos
no governo federal de tensionar com Poderes. Vamos conversar com ministros do
STF. E Barroso é um ministro preparadíssimo, razoável. Sempre que eu, na
condição de ministro, precisei dele, ele ajudou o ministério. Sempre votou a
favor das nossas demandas. Mas ‘os caras’ me esculhambaram.”
“É só ver o que foi minha atuação no ministério [da
Infraestrutura]. Será do mesmo jeito. Uma atuação técnica. Eu quero dar
resultado. Vou me engajar nessa questão do resultado. E será como fui no
ministério. Não me envolvi em polêmica. Não entrava na questão ideológica.
“Eu quero que São Paulo cresça. Que na educação haja resultados
para jovens e crianças. Melhorar o Ideb. Que os jovens possam ter ensino
técnico profissionalizante. Eu não vou estar imerso em guerra ideológica. Meu
foco é atrair emprego, concluir projetos de infraestrutura.”
“Minha definição de sucesso de governo é diminuir drasticamente o
número de pessoas morando nas ruas, drasticamente as que esperam para realizar
cirurgias eletivas, aumentar obras do metrô, fazer o trem intracidades, a
travessia seca entre Santos e Guarujá, trazer empresas. É por aí”.
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