Valério afirma que entregou provas de denúncias à PGR

 Extraído de: Diario de Pernambuco  - 8 horas atrás
O publicitário Marcos Valério, condenado a mais de 40 anos por ser o operador do mensalão, disse que entregou à Procuradoria Geral da República documentos que provam as acusações feitas em novo depoimento feito em setembro. 
Segundo o jornal "Folha de S. Paulo", Valério entregou, entr outros documentos, o recibo do depósito dos R$ 98,5 mil que teria sido usado para pagamento de despesas pessoais do ex-presidente Lula, segundo o publicitário. 

O cheque foi destinado à empresa de segurança Caso, de Freud Godoy, ex-assessor pessoal de Lula. O depósito já havia sido identificado pela CPI dos Correios, aberta para apurar o caso em 2005, mas na época Valério nada disse.

"Os procuradores não tocaram nos papéis que deixei lá", queixou-se Valério ao jornal.
Ainda segundo a reportagem, não há registro do que foi comprado com o dinheiro repassado. Em depoimento, Freud alegou que o recurso foi empregado em gastos com segurança da posse.
Na terça-feira, o Ex-assessor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Freud Godoy disse que não vê o ex-presidente há seis anos, e que vai processar Valério pelas acusações:
"A minha vida, a vida da minha empresa já foram escancaradas. Já viram cada vírgula pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), pela Receita, pela Polícia Federal, pelo MPF (Ministério Público Federal). Se tivesse uma vírgula a mais teriam achado. Agora, o cara vai e fala não sei também a mando de quem. Porque as coisas são tudo assim - meu nome aparece do nada, é impressionante. 
Faz seis anos que eu não vejo o presidente Lula, não vejo ninguém e agora o cara vai lá e fala um negócio desse. Eu quero ver provar. Porque se não provar, vai tomar mais uma ação. Eu vou processar, faço questão", declarou ao Jornal Hoje, da TV Globo.
Em depoimento em setembro à PGR, Valério disse ainda aos procuradores que o ex-presidente foi informado, em reunião no Palácio do Planalto, das operações financeiras para pagar propina a deputados da base governista e deu "ok". O operador do mensalão afirmou ter sido ameaçado de morte por Paulo Okamotto, hoje diretor do instituto de Lula. 
E disse também que os R$ 4 milhões pedidos por seus advogados foram pagos pelo PT. 
Segundo o depoimento do publicitário, o pagamento foi "a contrapartida" pela participação dele no esquema.
Autor: Agência O Globo
Condenado a 40 anos e quatro meses de prisão por ter operado o esquema, Valério responsabiliza o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha pelo desfecho do processo, com 25 condenações. A interlocutores, Marcos Valério afirma que o processo não teria o mesmo resultado caso fosse julgado em primeira instância, com possibilidade de recursos.

Advogado de Valério, o criminalista Marcelo Leonardo conta que chegou a articular no Congresso a aprovação de emenda constitucional que dava fim ao foro privilegiado, que define o STF como tribunal para o julgamento de parlamentares. Liderados por Dirceu, os petistas, no entanto, orientaram a bancada do partido a não dar quorum para votação do texto. A defesa pediu cinco vezes desmembramento do processo para que Valério fosse julgado em primeira instância, sem sucesso.(Folha de São Paulo)

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