Os peritos, consultados pela agência Bloomberg, reputam que durante o primeiro semestre a moeda americana vai crescer 8% em relação à europeia. Provavelmente, nos próximos meses o dólar será bastante forte. O conselheiro do presidente da direção do banco YAR-bank Mark Rubinstein supõe que não se deve aguardar o seu enfraquecimento considerável em relação a "moedas de matérias-primas", uma das quais é o rublo russo.
"O Sistema Federal de Reserva começa a abaixar o programa de suavização quantitativa, isto é, diminui o volume de impressão do dinheiro, o que exerce influência positiva sobre o dólar. Mas, de acordo com as minhas estimativas, o dólar é bastante caro em relação a outras moedas mundiais básicas. É possível que no fim do primeiro semestre de 2014 a cotação do rublo em relação ao dólar varie entre 32.60 e 32.85. O rublo terá ajuda, em primeiro lugar, em forma de elevados preços dos hidrocarbonetos. Além disso, a continuação da queda do ritmo da inflação e o aceleramento do incremento econômico também irão exercer influência positiva sobre a cotação do rublo. Na Rússia vamos ver esta aceleração no segundo trimestre."
Quanto ao euro, a maioria dos especialistas estima que agora esta moeda é bastante cara em relação ao rublo e ao dólar. Por isso, é provável que nos próximos meses se torne um pouco mais barato o euro, cujo valor é um tanto sobreestimado. O restabelecimento do incremento econômico na Europa apóia a cotação do euro, - prossegue Mark Rubinstein.
"A paridade de 1.35 a 1.375 do euro por dólar continuará em vigor durante o primeiro semestre, pois existem fatores que favorecem e que desfavorecem o par euro-dólar. E quanto ao rublo, creio que esta moeda ficará um pouco mais forte em relação ao euro."
É muito provável que o iene japonês continuará a enfraquecer em 2014, pois em 2013 o Banco Nacional deste país diminuiu em quase 25% o valor da sua moeda nacional em relação ao dólar. Desta maneira, as autoridades financeiras conseguiram aumentar sensivelmente a atratividade da sua exportação e "melhoraram a saúde" das maiores corporações. Todavia, o número de problemas que a economia japonesa enfrenta não diminuiu. As companhias que pertencem ao setor de tecnologias de ponta continuam perdendo aos seus concorrentes da Coréia do Sul, o crescimento do PIB é muito fraco e a dívida do governo ultrapassou dez trilhões de dólares, o que supera duas vezes o valor de toda a economia do Japão.
É possível que no próximo ano continue o "boom" no setor de moedas virtuais. Pode-se supor com toda a certeza que em 2014 será continuada a discussão a respeito da regularização legislativa da circulação desta espécie de moeda. As criptomoedas e, em primeiro lugar, o chamado "Bitcoin" aparecem frequentemente na cronica criminal internacional. Além disso, os bancos centrais do mundo inteiro não estão interessados no crescimento da concorrência por parte do dinheiro virtual e irão lançar mão de todos os meios a fim de resguardar a população dos investimentos arriscados, restringido, ao mesmo tempo, a circulação destas moedas.
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