Rio de Janeiro - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso negou neste sábado uma possível aproximação com o governo da atual mandatária, Dilma Rousseff, para ajudá-la a enfrentar a atual crise política e econômica do país.
Em nota divulgada hoje, FHC, que governou o Brasil entre 1995 e 2002, declara que 'qualquer conversa não pública com o governo pareceria conchavo na tentativa de salvar o que não deve ser salvo'.
'O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo. Este quer antes de mais nada que se passe a limpo o caso do Petrolão: quer ver responsabilidades definidas e contas prestadas à Justiça', comenta o ex-presidente em referência ao escândalo de corrupção na Petrobras.
A nota seria uma resposta à reportagem publicada neste sábado pelo jornal 'Folha de S. Paulo', que garante que, procurado por governistas, FHC tem admitido a aliados a hipótese de se aproximar de Dilma para buscar uma saída da crise.
'Cabe sim que as forças sociais, econômicas e políticas se organizem e dialoguem sobre como corrigir os desmandos do lulo-petismo que levaram o país à crise moral e a economia à recessão', conclui o ex-presidente tucano na nota. EFE
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