◘ NOSSO PANORAMA SE AGRAVA

O ISIS está às portas do Estado de Israel.

Israel tem um motivo a mais para ficar preocupado. Nosso panorama se agrava.

Na província do Sinai, um grupo ligado ao ISIS, (Estado Islâmico), reclamou responsabilidade pela maioria dos ataques na Província do Sinai nos últimos anos. Entre os ataques reivindicados pelo grupo desde a deposição do presidente Morsi, aconteceu a explosão de um ônibus repleto de turistas sul-coreanos. No final de junho, o ISIS montou uma operação multifacetada contra militares egípcios que culminou com a morte de quase 50 pessoas. O grupo também fez ameaça ao "Estado dos judeus".

Além disso, o grupo jihadista afiliado ao ISIS no Egito reclamou responsabilidade por um ataque de foguetes acontecido no dia 02 de Julho na península do Sinai no sul de Israel. Este episódio resultou no fechamento da rodovia, que atravessa o deserto do Negev em direção à cidade mais ao sul de Israel, Eilat, decorrente da preocupação dos oficiais de segurança de Israel com a possibilidade de que o grupo Waliyat Sinai (Província do Sinai), o grupo terrorista filiado ao ISIS, responsável pelos ataques, possa estar planejando atacar Israel também.

Israel até permitiu que o governo do presidente Sisi aumentasse os soldados ativos na região do Sinai, contrariando o que rezam os acordos de paz entre as duas nações.

Os terroristas do (DA'ESH) – acrônimo árabe de Estado Islâmico do Iraque e Levante – também estão se aproximando da fronteira norte de Israel pela Síria. Os líderes, junto com o grupo terrorista Hezbollá, que é financiado pelo Irã, incitam constantemente Israel. Nossos militares já estão plenamente cientes da ameaça e do avanço dos guerrilheiros do ISIS em direção à fronteira do país com o norte e as colinas do Golã.

Mas quem é o ISIS? É um califado que se afirma autoridade religiosa sobre todos os muçulmanos do mundo. O grupo, em seu formato original, era composto e apoiado por vários grupos terroristas sunitas insurgentes, incluindo suas organizações antecessoras, como a Al-Quaeda no Iraque. O objetivo original do ISIS era estabelecer um califado nas regiões de maioria sunita do Iraque. Após o seu envolvimento na guerra civil síria, este objetivo se expandiu para incluir o controle de áreas de maioria sunita da Síria.

Hoje, o grupo é reconhecido como terrorista pela ONU, pela Comunidade Europeia e todos os grandes países.

O ISIS, ou Estado Islâmico, obriga as pessoas que vivem nas áreas que controla a se converterem ao islamismo, além de viverem de acordo com a interpretação sunita da religião e sob a lei charia (o código de leis islâmico). Aqueles que se recusam podem sofrer torturas e mutilações ou serem condenados a penas de morte.

O grupo é particularmente violento e já atacou minorias druzas, cristãos armênios, yazidis e outros. O ISIS já matou milhares de civis e parece ter prazer em fazê-lo. Em nome de uma luta santa, estes terroristas se converteram nos mensageiros do terror. O estado judeu deve ser mais um alvo para estes sanguinários.

É este perigo adicional que o povo de Israel está prestes a enfrentar. Nossas fronteiras, que já não eram seguras, ficam assim mais perigosas, porque o Estado Islâmico é, de longe, o grupo terrorista mais cruel que se apresenta no mundo e temos que estar prontos para nos defender de um eventual ataque do ISIS.

As Forças de Defesa de Israel devem estar prontas para retaliar este grupo que se alimenta com a destruição e vive da crueldade.

Não há justificativa religiosa ou humana para o que o ISIS faz.

Floriano Pesaro é Secretário Estadual de Desenvolvimento Social de São Paulo e Deputado Federal.


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