04/11/2015
Preocupa o governo o fato de grupos favoráveis ao impeachment da presidente se infiltrarem na paralisação dos caminhoneiros
Brasília, 04 - O governo reforçou as conversas
para impedir a greve dos caminhoneiros, marcada para a próxima segunda-feira,
em todo o país.
No Palácio do Planalto, a avaliação é que a greve, se
concretizada, pode provocar muita confusão e protestos contra a presidente
Dilma Rousseff, justamente num momento em que a ameaça de impeachment contra
ela começa a perder força.
A paralisação é vista no Planalto como mais uma agenda negativa quando o governo tenta sair da crise política e votar até o mês que vem as medidas do ajuste fiscal, para dar um sinal de recuperação econômica.
A paralisação é vista no Planalto como mais uma agenda negativa quando o governo tenta sair da crise política e votar até o mês que vem as medidas do ajuste fiscal, para dar um sinal de recuperação econômica.
Os ministros Ricardo Berzoini (Secretaria de
Governo) e José Eduardo Cardozo (Justiça) foram encarregados por Dilma de
monitorar o movimento e tentar impedir a greve.
Preocupa o governo o fato de
grupos favoráveis ao impeachment da presidente se infiltrarem na paralisação
dos caminhoneiros.
Para auxiliares de Dilma, o movimento é de cunho "político" e pode provocar grave desabastecimento no País, agravando a crise econômica.
A greve foi convocada pelo Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos.
Para auxiliares de Dilma, o movimento é de cunho "político" e pode provocar grave desabastecimento no País, agravando a crise econômica.
A greve foi convocada pelo Comando Nacional do Transporte, que se declara independente de sindicatos.
No comunicado distribuído no fim do mês passado, os trabalhadores
informaram que a manifestação conta com o apoio de grupos que pedem a saída de
Dilma da Presidência, como o Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua, o
Revoltados On Line e o Movimento Brasil Livre (MBL).
Por meio de redes sociais, caminhoneiros tentam organizar a nova paralisação.
Por meio de redes sociais, caminhoneiros tentam organizar a nova paralisação.
Os
trabalhadores pedem redução no preço do diesel, anulação de multas referentes à
paralisação anterior, ocorrida em fevereiro, e crédito com juros subsidiados.
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