Onda de protestos por todo o país reacendeu a chama da cidadania e avisou aos petistas que

 "Ecoou pelas avenidas do Brasil de verdade o brado engasgado há mais de uma década" (Foto: Givaldo Barbosa / Ag. O Globo)
O grande protesto em Brasília que tomou conta da Esplanada dos Ministérios e chegou perto do Palácio do Planalto, defendido pela Polícia Militar e pelo Batalhão da Guarda Presidencial: depois de dez anos e meio de lulopetismo, a hora do levante social (Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo)
03/07/2013
 às 18:57 \ Política & Cia

Post do Leitor: Onda de protestos por todo o país reacendeu a chama da cidadania e avisou aos petistas que chegou o tempo do ajuste de contas

Post do amigo e leitor do blog Mauro Pereira
Os dez anos e meio de desmandos do governo petista, sustentados na utopia do lulopetismo remunerado, empurraram a sociedade para um beco cuja única saída seria o levante social.

Acuada, ela se levantou.
Ainda um tanto quanto atordoada pela devastação a que foi submetida anos a fio e tateando pela vastidão do vácuo de lideranças que se estabeleceu , deixou claro que é senhora do seu destino e fez ressoar pelos quatro cantos do Brasil o seu repúdio veemente ao jugo do Estado, pouco importando a cor do seu pavilhão ou a matiz do seu ideário.
Ecoou pelas avenidas do Brasil de verdade o brado engasgado há mais de uma década, deixando um recado definitivo aos candidatos a messias redentoristas que não se deixa encantar pela bonança oportunista oferecida por redentores mercenários.
Esbanjou vigor e sede de justiça.
Demorou, mas a onda de protestos que se esparramou por todo o país e reacendeu a chama da cidadania, avisou aos petistas que havia chegado o tempo do ajuste de contas.
Ao serem estrepitosamente escorraçado das ruas, seu habitat natural, por uma multidão cansada de colecionar humilhações, aturdidos, sentiram pousar sobre o seus semblantes acintosamente arrogantes o olhar gélido do ocaso anunciando o princípio do fim de uma das mais penosas etapas de nossa história política.
Com as bandeiras arriadas a inteiro pau se deram conta que não eram mais os donos das ruas e que estavam definitivamente abaladas as estruturas do Brasil Maravilha que lhes dá asilo e que a ruína épica se desenvolve inexorável, devolvendo o Brasil aos brasileiros e sepultando na mesma cova rasa rasgada no solo árido da mentira uma divindade desprovida de luminescência, os proféticos neo-comunistas do século 21 e os arautos do pós-marxismo capitalizado na Bolsa de Valores.
Confiantes por demais no acolchoado eleitoral representado pela servidão de programas assistencialistas, pela proliferação de cotas e pela ditadura das minorias, governantes e políticos – na sua maioria -, perderam o respeito pelo cidadão.
Vencidos pela soberba, se juntaram no poleiro da promiscuidade de onde prestaram a mais ordinária vassalagem ao rei do terreiro e perpetraram uma sequência interminável de patifarias. Se auto-proclamaram brasileiros de fina estirpe, inatingíveis, acima do bem, do mal e da justiça. No entanto, as vaias estrepitosas que superlotaram os estádios da Copa da Vergonha e a voz estridente emanada das ruas os fizeram compreender que eram apenas patifes.
Desnecessário dizer que essa revolta popular que eclodiu pelos quatro cantos deste rincão verde e amarelo tem como combustível a ação nefasta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde quando tomou posse em janeiro de 2003.
As pegadas do Flagelo de Garanhuns esparramadas pelos Três Poderes da República são indeléveis e mostram com clareza os estragos que ele proporcionou. Seu sumiço estratégico determinado pela sobrevivência política e a agudez do seu silêncio malandro denunciando os contornos de sua covardia o condenam.
Obcecado em mostrar quem era o síndico do prostíbulo Brasil Maravilha, vagou pelos porões da insanidade para tornar Dilma Rousseff sua sucessora. Porém, o som retumbante de sua vitória pessoal naquela eleição prestou-se apenas para evidenciar uma verdade irrefutável: ambos compartilham do mesmo instinto predador.
Lula vulgarizou o Gabinete da Presidência em reles palanque eleitoreiro. Dilma Rousseff o reduziu a uma reles saleta de aeroporto.
Com o ego insuflado por números pra lá de questionáveis publicados por institutos de pesquisas abaixo de qualquer suspeita, acreditou que quanto mais o seu governo se afundava na lama da corrupção mais aumentava sua popularidade.
Aberto a todas as oportunidades, concluiu que a forma mais eficiente para se perpetuar como o maior brasileiro de todos os tempos era virar o Brasil de cabeça para baixo. Só não estava nos seus planos bater de frente com milhões de brasileiros e brasileiras que ocuparam as avenidas da democracia determinados a ensinar-lhe que, apesar dele, ainda é possível viver de cabeça para cima.
“Os desatinos que vêm assolando nosso país há praticamente nove anos, infelizmente, demandarão o esforço de gerações para recolocá-lo nos trilhos do desenvolvimento”, escrevi há algum tempo.
Encerrei aquele texto afirmando que “no entanto, apesar de todos os percalços, haveremos de ver triunfar a lisura e a retidão. Ainda que tardia, despida da toga servil maculada pela gratidão irrestrita, a história se incumbirá de fazer justiça a esses vendilhões da pátria. É só uma questão de tempo”.
Já não é mais!

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