“Olha aí que belo Fusquinha”, foi um comentário que ouvi logo que começamos a gravar a
matéria. “Simpático” e “bonitinho” foram outros predicados enquanto o modelo de 1952 era manobrado para as fotos.
Modelo com 61 anos de idade foi totalmente mexido pelo dono
Mas o estilo desse – raro – besouro com o vidro traseiro split window (o Zwitter) é apenas uma das qualidades do modelo da Volkswagen. Aliás, de popular e carro do povo ele não tem mais nada, já que recebeu um veneno e preparação minuciosa.
Em primeiro lugar passou por um alívio de peso, com bancos esportivos, volante de pequeno diâmetro e toda a instrumentação necessária para monitorar a usina de força. Os cintos de quatro pontos complementam o estilo radical.
Sobre o motor a cilindrada foi aumentada para 2,3 litros e recebeu ainda uma turbina Garrett APL525 . Além disso, escapamento Giba 4x1, injeção eletrônica HIS, comando de válvulas Engle, pistões e bielas forjadas, carcaça SCAT, diferencial blocante e freios a disco nas quatro rodas.
Cansou? Ainda tem mais. Vale ressaltar o câmbio de cinco marchas de engrenagens retas e o fato de beber álcool. Tudo isso para atingir os 370 cv. O radiador de óleo externo fica dentro do carro e as rodas são da Scorro, mas já foram modificadas atualmente por um belo jogo da Weld.
Impressões ao volante
Com tudo que foi citado nos parágrafos anteriores o leitor certamente ficou com água na boca para
saber como anda o besouro. A primeira impressão diz respeito à aceleração. Ele tem uma pegada esportiva e responde rápido aos desejos do pé direito.
O câmbio de engrenagens retas tem um bom escalonamento e permite engates secos e no lugar certo. Quem ouve seu ronco bastante peculiar não imagina que um pequeno monstro está passando pela rua. E o estilo discreto contribui pra isso.
O carro pertence a uma família de pilotos e apaixonados por carros. Em breve outro Fusca com preparação aspirada deve sair do forno. E traremos o carro da matéria para um comparativo. Fiquem ligados!
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